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2º ano - Ensino Médio - Biologia

 


NOVAS ORIENTAÇÕES SOBRE AULAS REMOTAS:

Até agora muitas escolas usaram várias formas para se manter em contato com os alunos, e de algum modo, realizar o ensino e aprendizagem para crianças e adolescentes. 

No nosso caso, temos usado nosso blog. 
Que continua a ser usado até o dia 11/07/2020.

Pois bem! A partir de agora, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul, vão usar o Google sala de aula. Onde, segundo o governo, vai ser recriada uma escola virtual com aulas online. 
Mas, para que os alunos possam continuar em contato com seus professores, e com mais qualidade, é preciso que os alunos façam seu cadastro na plataforma do Google classroom.
Precisamos que os alunos cadastrem suas contas no link abaixo para que tenham acesso às Aulas Remotas.

O cadastro é realizado pelo link:



A partir do dia 13/07/2020 nossas aulas online serão pela plataforma Google classroom.




Cadastro para estudantes da E.E.E.M. AÇORIANOS:





O diretor MARCELO, continua a disposição PELO WHATS 981619769, tentando ajudá-los e esclarecendo as dúvidas. 
Esclarecemos que esta nova orientação para o Google sala de aula, é uma determinação do governo para todas as quase 2.500 escolas estaduais do Rio Grande do Sul.




 

Turmas: 201, 202 e 203

Professor: Daiane Souza de Oliveira

Email: prof.daianebio@outlook.com

WhatsApp:(51) 993682237

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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 16/03/2020 a 20/03/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.

Coronavírus

Para começar esse assunto, devemos saber que o coronavírus não se trata de um vírus novo, ele foi isolado (separação do material genético do vírus para estudo) em 1937, mas somente  em 1965 que foi descrito como coronavírus, por sua estrutura ser semelhante ao de uma coroa.
O coronavírus pertence a uma família de vírus que causam infecções respiratórias. No entanto, o coronavírus sofreu uma mutação, que foi descoberto em 31/12/19, após registros de casos na China. Assim passou a ser chamado de COVID-19.
Muitas pessoas são infectadas com os coronavírus mais comuns ao longo da vida, as crianças pequenas são mais propensas a se infectarem com eles. Sim, existem outros coronavírus, como o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1, esses são os mais comuns e capazes de infectarem os humanos.
Lembrando que o coronavírus sofreu uma mutação, surgindo assim um novo vírus, a COVID-19 (novo coronavírus).
A COVID-19 causa problemas respiratórios semelhantes a gripe, e sintomas como tosse, febre e em casos mais graves, dificuldade para respirar.
A principal forma de contágio da COVID-19 (novo coronavírus), se dá através do contato com uma pessoa infectada, que por sua vez transmite o vírus por meio de tosse e espirros. Também se propaga quando a pessoa toca em superfícies ou objetos contaminados e depois tocando nos olhos, nariz ou boca.
Como modo de prevenção, lave sempre as mãos com água e sabão, se não for possível, faça o uso do álcool em gel.

Segue uma entrevista com o Virologista Paulo Eduardo Brandão:
De acordo com o virologista Paulo Eduardo Brandão, expert em coronavírus e professor da Universidade de São Paulo (USP), há duas hipóteses mais documentadas: na primeira, o vírus foi entrando em contato aos poucos com a espécie humana e criando estratégias para fazer o salto. Na segunda, ele teria vindo mais “pronto” de um morcego e feito a transmissão interespécie de modo mais acelerado.
“Morcegos podem ser infectados por vários tipos de coronavírus no mundo todo. Já encontramos até alguns exemplares com esses vírus na cidade de São Paulo”, diz Brandão. Que fique claro: os bichos daqui carregavam OUTROS coronavírus, não o causador da pandemia.
Na história natural da passagem para o corpo humano, ainda se suspeita que o vírus da Covid-19 possa ter feito um pit stop evolutivo num mamífero chamado pangolim, como mostra essa matéria de VEJA. O certo, porém, é que a coisa veio de morcegos. E lá na China.
“É provável que o contato silvestre tenha sido o principal vetor de transmissão. Nessas situações, as pessoas têm contato com saliva e fezes dos morcegos”, avalia Brandão. Essa tese teria mais sustento que a de que tudo começou com alguém que degustou sopa de morcego. No entanto, a caça desses animais e a introdução deles em mercados pode ter dado sua pitada de contribuição.
Teorias à parte, o que se sabe é que o novo coronavírus já sofreu diversas mutações e tem uma configuração própria para infectar seres humanos. “A evolução do vírus não para”, ressalta o professor da USP.
Para aqueles que curtem teorias da conspiração: a história de que o SARS-CoV-2 teria sido fabricado em laboratório não tem respaldo algum da ciência. Inclusive, pesquisas preliminares indicam que, pela análise genômica do vírus, há um padrão de mutações aleatório que o tornou mais infeccioso para nossa espécie. Não é tecnologia. É seleção natural!

Exercícios:

1.              O que a COVID-19 causa?

2.              Em que ano surgiu o primeiro caso de coronavírus?

3.              Por que o nome de coronavírus?

4.              O coronavírus é um vírus novo?


5.              Como prevenir a COVID-19?

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AULA PROGRAMADA

Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia

Atividade 2° ano                                                          Data:23/03/2020 a 27/03/2020

ATENÇÃO: Toda matéria e atividade deve constar no caderno de cada aluno.

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Classificação dos seres vivos


Sistemática

Sistemática é o ramo da biologia que estuda a diversidade dos seres vivos, e segundo ela, a classificação deve levar em conta as relações evolutivas entre as espécies.
As primeiras classificações do universo biológico eram artificiais, pois utilizavam critérios arbitrários que não refletiam possíveis relações de parentesco entre os seres vivos.
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., e por muito tempo foi o mais aceito, uma das formas de classificação dele foi ordenar os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. Porém no século XVII, o naturalista sueco Lineu retomou o assunto.
Aristóteles (384 - 322 a.C.) = "1ª tentativa" - animais: com sangue - sem sangue/úteis - nocivos.
Nos três últimos séculos, os cientistas vêm procurando desenvolver um sistema eficiente para organizar e compreender a diversidade da vida. Esse sistema é a classificação biológica, ou taxonomia, e ela distribui os seres vivos em agrupamentos genericamente denominados táxons, estabelecidos com base em semelhanças relevantes entre os organismos.
Esses agrupamentos são organizados hierarquicamente, ou seja, há grupos abrangentes (contém mais de uma espécie), que contêm grupos mais específicos. Por exemplo, o táxon mais abrangente é o reino, e existem seis deles, entre eles o Animália, que reúne todos os animais, inclusive nossa espécie.
O grande marco na classificação dos seres vivos deveu-se a Lineu, em 1758 (século XVIII). Esse naturalista sueco, apesar de acreditar no princípio da imutabilidade das espécies (fixismo) e de não ter dado ênfase às relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos, desenvolveu um sistema de classificação utilizando categorias hierárquicas, que é adotado até hoje, embora com algumas modificações.
O conceito biológico de espécie passou a ser considerado em termos populacionais: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes, produzindo descendentes férteis e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.

Observação:
Asno (burro)(2n = 66 cromossomos)
X
égua(2n = 66 cromossomos)


                                                      MULA
(vigorosa; "estéril", pois as células sexuais degeneram)

Portanto, a mula se torna “estéril” por conta do asno e da égua serem de espécies diferentes, e procriaram, indo contra a natureza.

Uma espécie pode dar origem a outras e esse conjunto de espécies é agrupado em um mesmo gênero. Gêneros semelhantes são agrupados em uma mesma família; famílias semelhantes são agrupadas em uma mesma ordem; ordens semelhantes são agrupadas em uma mesma classe; classes semelhantes são agrupadas em um mesmo filo ou divisão; filos ou divisões semelhantes são agrupados em um mesmo reino.
Espécies de um mesmo gênero são mais aparentadas entre si do que espécies de outro gênero; gêneros diferentes, mas pertencentes a uma mesma família, são mais aparentados entre si do que gêneros de outras famílias, e assim por diante.
A espécie é a unidade de classificação. A hierarquia das diferentes categorias taxonômicas ou taxa (taxa = plural de táxon) é:
Espécie --->Gênero --->Família ---> Ordem --->Classe --->Filo ou divisão --->Reino
Desse modo, o sistema de classificação de Lineu, utilizando categorias hierárquicas, é a base do atual sistema de classificação. Com a mudança de interpretação do significado das categorias taxonômicas, esse sistema passou a ser chamado sistema natural de classificação.

Exercícios:
  1. Como é feita a classificação dos seres vivos?
  2. Por quem foi feito o primeiro sistema de classificação?
  3.  Como é chamado o atual sistema de classificação?
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AULA PROGRAMADA

Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia

Atividade 2° ano                                                          Data: 30/03/2020 a 03/04/2020

ATENÇÃO: Toda matéria e atividade deve constar no caderno de cada aluno.

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Classificação dos seres vivos


Nomenclatura Científica

Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e outros. Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é impresso em itálico, grifado ou em negrito, o dos outros táxons não. Subespécies têm um nome composto por três palavras.
Ex.: Canis familiares, Canis lupus, Felis catus.


Nomenclatura popular

A nomeação dos seres vivos que compõe a biodiversidade constitui uma etapa do trabalho de classificação. Muitos seres são "batizados" pela população com nomes denominados populares ou vulgares, pela comunidade científica.
Esses nomes podem designar um conjunto muito amplo de organismos, incluindo, algumas vezes, até grupos não aparentados.




O mesmo nome popular pode ser atribuído a diferentes espécies.
Exemplos:
   












       Ananas comosus                                                                                                                                         Ananas ananassoides


Estas duas espécies do gênero ananas são chamadas pelo mesmo nome popular Abacaxi.

Em contra partida, animais de uma mesma espécie podem receber vários nomes, como ocorre com a onça-pintada, cujo nome científico é Panthera onca.


Outros nomes populares: canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçu


Exercícios:

1.       Cite 3 exemplos de nomenclatura cientifica e nomenclatura popular de animais.
2.       Cite 3 exemplos de nomenclatura cientifica e nomenclatura popular de plantas.
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 06/04/2020 a 09/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade deve constar no caderno de cada aluno.
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Vírus
Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios por não possuírem metabolismo próprio, sendo capazes de se reproduzir apenas em células hospedeiras.
 Os vírus são organismos pequenos e bastante simples que são considerados seres vivos por alguns autores e não vivos por outros. Para se ter ideia da dimensão desses organismos, o menor vírus de que se tem registro possui apenas 20 nm de diâmetro, sendo ele, portanto, menor que um ribossomo. Os vírus são conhecidos, principalmente, por causarem várias doenças e serem considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Estrutura dos vírus

 

Os vírus são organismos que não possuem célula (acelulares), sendo sua estrutura formada basicamente por proteínas e ácido nucleico. A proteína forma um envoltório denominado de capsídio, que é formado por vários capsômeros e pode ser usado como forma de classificação dos vírus. De acordo com a simetria viral, podemos classificá-los em icosaédricos, helicoidais e complexos.
A função principal dos capsídios é proteger o material genético, que normalmente é de apenas um único tipo (DNA ou RNA), apesar de alguns vírus apresentarem os dois tipos (citomegalovírus). Diferente da maioria dos seres vivos, o genoma dos vírus é bastante diferenciado, existindo organismos com DNA de dupla fita, DNA de fita simples, RNA de dupla fita ou RNA de fita simples. Independentemente do tipo de material genético observado, o genoma é organizado, geralmente, na forma de uma única molécula linear ou circular.












Os vírus são seres vivos?

Os vírus são organismos acelulares e, apesar de não possuírem célula, são extremamente dependentes dessas estruturas, uma vez que não possuem metabolismo próprio e não apresentam nenhuma organela. Ao parasitarem uma célula, eles induzem a produção de material genético viral e proteínas, controlando o metabolismo celular. Em face dessa característica, os vírus recebem a denominação de parasitas intracelulares obrigatórios.
Como não possuem metabolismo fora de uma célula, muitos autores não admitem que eles sejam considerados seres vivosOutros pesquisadores, por outro lado, consideram-nos vivos porque eles podem duplicar-se e apresentam variabilidade genética. Outro ponto que contribui para essa última classificação é a presença de moléculas como proteínas, lipídios e carboidratos.

Reprodução dos vírus

Por não possuírem enzimas e as estruturas necessárias para a produção de proteínas, os vírus só se reproduzem em uma célula hospedeira (como por exemplo o ser humano). Quando o vírus está no ambiente, sem parasitar nenhuma célula, eles funcionam apenas como uma estrutura que contém genes.

Os vírus reproduzem-se de maneiras variadas, mas geralmente passam por algumas etapas básicas:

→ Adsorção: ocorre a interação entre a célula que será parasitada e os vírus, formando ligações entre os seres invasores e os receptores na membrana da célula.

→ Penetração: acontece a entrada do vírus em sua totalidade ou parcialmente na célula.

→ Desnudamento: o ácido nucleico do vírus é liberado no interior da célula, separando-se do seu capsídio.

→ Biossíntese: o material genético é duplicado e ocorre a síntese das proteínas necessárias para formar o capsídio.

→ Morfogênese: acontece a organização das estruturas formadoras do capsídio e do material genético.

→ Liberação: ocorre a lise da célula e a liberação dos vírus. No caso dos envelopados, ocorre o brotamento desses organismos.

Viroses


Ao parasitar uma célula humana, os vírus podem desencadear diversas doenças, as quais são genericamente chamadas de viroses. Essas doenças podem ser fáceis de tratar, como é o caso do resfriado, ou não apresentarem cura, como é o caso da AIDS. Além disso, podem ou não causar sintomas no indivíduo. São exemplos de doenças virais a dengue, hepatite, AIDS varicela, varíola, rubéola, ebola, herpes e gripe. Vale destacar que cada doença apresenta sintomas e tratamentos diferenciados.


Exemplos de alguns vírus:




Não esqueça de copiar toda a matéria no caderno, inclusive os desenhos!!!
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 13/04/2020 a 17/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Exercícios sobre vírus:

1.      Os vírus são considerados seres vivos?
2.      Qual o tamanho do menor vírus que se tem registro?
3.      O que são organismos acelulares?
4.      De acordo com a simetria viral, podemos classificar os vírus em:
5.      Qual é a função principal dos capsídeos?
6.      Como é chamado o vírus que possui DNA e RNA?
7.      Pesquise o que é bacteriófago.
8.      Todos os vírus possuem cura? Dê 2 exemplos.
9.      Como ocorre a virose?
10.  O que é desnudamento?

ATENÇÃO: Perguntas e respostas no caderno!!!

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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 20/04/2020 a 24/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Procariontes
As células procariontes são bastante simples e podem ser representadas pelas bactérias e cianobactérias, por não possuir núcleo verdadeiro.
Essas células não possuem material genético delimitado por um envoltório nuclear, sendo assim, seu material genético fica disperso no citoplasma.

Principais características:

 Possui:                                                        Não possui:
 -Nucleoide;                                                - Núcleo delimitado;
- DNA cromossômico;                                - Retículo endoplasmático;
- Plasmídeos;                                                - Complexo de golgi;
- Ribossomos;                                              - Mitocôndrias;
- Membrana plasmática;                              - Citoesqueleto;
- Parede celular;
- Fimbrias;

A ausência de um núcleo delimitado, é a principal característica dessa célula. Nessas células observamos apenas o nucleoide, onde contém o DNA circular (DNA cromossômico) não associado a proteínas histonas.
Podemos encontrar também pequenas moléculas de DNA livres no citoplasma, que são conhecidas como plasmídeos, esses são capazes de se reproduzir independentemente do DNA cromossômico.
As células procariontes também se destacam pela ausência de organelas membranosas, como o retículo endoplasmático e complexo de Golgi. Encontramos nelas apenas os ribossomos, organelas relacionadas com o processo de síntese proteica.
Por não possuir as mitocôndrias, que fazem o processo da  respiração celular, as procariontes utilizam moléculas da cadeia respiratória presentes na membrana interna da membrana plasmática.
As células procariontes não apresentam também citoesqueleto, uma espécie de rede formada por filamentos proteicos. A ausência de citoesqueleto impede a realização dos processos de endocitose e exocitose, uma vez que é essa rede que garante a movimentação das vesículas.
Nas células procariontes, pode haver ainda uma parede celular rica em peptidoglicanos e a presença de fímbrias, pequenos prolongamentos filamentosos. A função das fímbrias é garantir a fixação da célula procarionte na célula hospedeira e ajudar no processo de conjugação.

 Organismos que possuem células procariontes:
- Bactérias;
- Cianobactérias (algas azuis);
Os procariontes, de modo geral, não possuem citoesqueleto. Por isso, a grande importância dos componentes como a cápsula e a parede celular. Além disso, possuem projeções para além da parede celular que conferem habilidades a esses seres:
Flagelos: Uma espécie de cauda que se rotaciona permitindo o deslocamento celular em meio aquoso.
Fimbrias: Semelhantes aos cílios celulares, elas auxiliam na adesão da célula em superfícies e na movimentação celular.
Pili: Estruturas maiores que as fimbrias que desempenham funções específicas, como a pili sexual, semelhante a um canudo em que bactéria consegue passar parte do seu material genético (plasmídeos) para outra bactéria.



Bactérias
As bactérias são organismos procariontes presentes em absolutamente todos os habitats. São seres microscópicos que podem ser encontrados isolados ou em agregados chamados colônias.
Quanto à forma das células, as bactérias podem ser classificadas em:




Cocos: forma esférica;
Bacilos: forma de bastonete;
Vibrião: forma de vírgula;
Espiral: forma de espiral. 





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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 27/04/2020 a 01/05/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Exercícios sobre procariontes:

1.      Quais são os seres vivos que representam as células procariontes?
2.      Onde está localizado o material genético das células procariontes?
3.      O que as células procariontes não possuem?
4.      As bactérias podem ser classificadas em? Faça o desenho de cada uma.
5.      Como são chamadas as pequenas moléculas de DNA?
6.      O que são flagelos?
7.      O que são bactérias?
8.      Quais são as principais características das células procariontes?
9.       Qual é a função das fimbrias?

10.  As células procariontes possuem citoesqueleto?
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 01/06/2020 a 05/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Reino Protista
reino Protista é um agrupamento de organismos muito diversos, sendo basicamente unicelulares, eucariontes e heterotróficos. No entanto, nesse grupo também podem ser encontrados organismos autotróficos, como as algas, bem como organismos multicelulares. Os protistas podem ter evoluído com base em organismos

procariontes, sendo que, mediante um processo de endossimbiose, surgiram organelas, como mitocôndrias e cloroplastos.

Os representantes desse grupo são os protozoários e as algas. Com o avanço dos estudos na área da sistemática, foi observado que muitos organismos pertencentes ao reino Protista assemelhavam-se mais a organismos pertencentes a outros reinos do que aos demais protistas. Com isso, esse reino tornou-se obsoleto, e o termo protista vem sendo utilizado por muitos biólogos apenas para referir-se a eucariotos que não sejam animais, plantas ou fungos.

Características gerais do reino Protista


Amoeba, Paramecium e Euglena são exemplos de protozoários.
reino Protista é um grupo muito diversificado, dentre suas características, podemos destacar:
·         São eucariontes, apresentando, assim, núcleo delimitado pela carioteca e organelas membranosas;
·         Maioria dos organismos é unicelular e microscópica, no entanto há também a presença de organismos multicelulares e de organismos coloniais;
·         Maioria é aquática, podendo também habitar ambientes terrestres úmidos;
·         Apresentam organismos com nutrição heterotrófica, autotrófica e que combinam a nutrição autotrófica (fotossíntese) com a heterotrófica, chamados de mixotróficos;
·         Processo reprodutivo também é bastante variado, envolvendo processos sexuados e assexuados;
·         Organismos pertencentes a esse reino podem ser de vida livre ou viver em simbiose com outros organismos.
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 08/06/2020 a 12/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Diversidade do Reino Protista
O reino Protista é um grupo muito diverso, sendo que seus integrantes apresentam características que se assemelham às de outros reinos, como o dos animais e o das plantas. Os principais representantes do reino Protista são os protozoários e as algas. Durante muito tempo, apenas as algas unicelulares estavam incluídas nesse grupo, em seguida, todas as algas foram classificadas como protistas. No entanto, uma nova classificação acabou transferindo as algas verdes para o reino Plantae.

Protozoários
São organismos unicelulares, habitam ambientes aquáticos, podendo ser também encontrados em locais úmidos; e são heterotróficos, podendo alimentar-se de outros organismos ou absorvendo moléculas orgânicas presentes no ambiente.
Eles podem ser de vida livre, ou viver associados a outros organismos em relações harmônicas, como os que habitam o intestino de alguns térmites, auxiliando-os na digestão da madeira; ou desarmônicas, podendo, inclusive, causar doenças no ser humano, como a amebíase. A reprodução dos protozoários é, geralmente, assexuada.
Uma característica interessante desse grupo é o fato de que, em condições adversas, seus componentes podem encistar-se. Nesse processo, eles reduzem seu volume pela perda de água; perdem algumas organelas, como cílios e flagelos, e formam uma casca resistente que os reveste até que as condições tornem-se novamente favoráveis e, assim, eles se tornem novamente ativos.

   O Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, é um protozoário flagelado.










Os protozoários podem ser divididos em diversos grupos, especialmente segundo seu modo de locomoção. Dentre esses grupos, podemos citar:

Protozoários esporozoários: não apresentam organelas de locomoção e são parasitas intracelulares. Exemplo: Toxoplasma gondii, causador da toxoplasmose;
Protozoários com pseudópodes: apresentam pseudópodes — prolongamentos citoplasmáticos utilizados para a locomoção e captura de alimentos. Exemplo: Entamoeba histolytica (ameba);
Protozoários ciliados: apresentam cílios — estruturas curtas e numerosas formadas por microtúbulos envolvidos por projeção da membrana plasmática — utilizados para a locomoção e a captura de alimentos. Exemplo: Paramecium;
Protozoários flagelados: apresentam flagelos para a locomoção e captura de alimentos. Esses flagelos são semelhantes aos cílios, no entanto são longos e estão presentes em menor quantidade. Exemplo: Trypanosoma cruzi.
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 15/06/2020 a 20/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.

­­­­­­­­­­­­­Atividades sobre o Reino Protista:

1.      Quais são os principais representantes do Reino Protista?
2.      O que são protozoários?
3.      Em quantos grupos podem ser divididos os protozoários?
4.      Cite alguns grupos e dê exemplos.

5.      Pesquise 3 doenças causadas por protozários.
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 22/06/2020 a 27/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve ser copiada no caderno de cada aluno.

Reino Fungi

Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon).
É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente.
O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.
Por algum tempo, os fungos foram classificados no reino vegetal, por possuírem características semelhantes as das plantas, no entanto diferem fundamentalmente por não apresentarem clorofila ou qualquer outro pigmento fotossintetizante, portanto são heterotróficos.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).


Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

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Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 29/06/2020 a 03/07/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.

Características gerais


Os fungos apresentam diversos formatos

A maioria dos fungos são pluricelulares, com o corpo constituído de hifas, mas há alguns unicelulares, cujo principal exemplo são as leveduras. Sua reprodução pode ser sexuada ou assexuada.
Os fungos são basicamente compostos por um emaranhado de tubos, ramificados e envolvidos por uma parede de quitina (polissacarídeo também presente no exoesqueleto dos artrópodes). Esse emaranhado é chamado de micélio e os tubos que o compõem são as hifas.
As hifas são filamentos microscópicos onde está contido o material genético dos fungos. Elas podem ser de dois tipos:

·         Hifas cenocíticas: quando não possuem paredes transversais, chamadas de septos, ficando os núcleos espalhados pelo citoplasma;
·         Hifas septadas: quando há delimitação de compartimentos celulares pelos septos, formando células com um (monocarioticas) ou dois núcleos (dicarioticas). Todavia, a compartimentação é incompleta porque os septos possuem poros que permite a comunicação entre células vizinhas.


Tipos de hifas.

Os fungos crescem sobre um substrato que pode ser um pão ou uma fruta podre, um tronco de madeira, ou até mesmo outro fungo.

Nos organismos mais complexos o micélio forma um talo ou corpo de frutificação com forma bem definida que caracteriza as diferentes espécies. Quando vemos um cogumelo ou o mofo nos alimentos, vemos o talo, entretanto, no interior do substrato onde se encontra, já há uma imensa rede de hifas enraizada.
Os fungos são heterotróficos por absorção, ou seja, eles absorvem os nutrientes que são difundidos no interior de suas células. Para isso, utilizam enzimas que fazem a digestão das substâncias encontradas no ambiente.
Reprodução
Em fungos mais simples como a levedura a reprodução acontece por gemulação ou brotamento. Nesse caso, são originados gêmulas ou brotos que podem se separar da célula original ou permanecer grudados formando cadeias de células.


Leveduras realizando brotamento
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 2° ano                                                          Data: 06/07/2020 a 11/07/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.

Continuação das características gerais

Em muitos outros fungos a reprodução é feita através dos esporos, que são células haploides (apenas um cromossomo). Os esporos liberados pelo fungo no ambiente, ao encontrar condições propícias, germinam e originam um novo micélio, completando o ciclo assexuado. Essa forma de reprodução assexuada é chamada de esporulação.


Ciclo de vida de um fungo com esporulação

Enquanto isso, os fungos mais complexos fazem reprodução sexuada, que é dividida em fases.
As hifas são monocarioticas e haploides, quando iniciam o processo reprodutivo se unem formando hifas dicarióticas com os núcleos organizados em pares, essa etapa se chama plasmogamia.
Depois acontece a cariogamia na qual os pares de núcleos se fundem e formam núcleos diploides, logo em seguida se dividem por meiose originando esporos, que germinam e originam o micélio, completando o ciclo. Esses esporos são chamados "esporos sexuais" para diferenciar daqueles formados assexuadamente.
Exemplos
Dentre as espécies conhecidas muitas afetam a vida humana. Muitas são usadas na alimentação, como as quase 200 espécies de cogumelos comestíveis, sendo algumas delas largamente cultivadas, como o shitake, o shimeji e o champignon.


Cogumelos comestíveis

As leveduras são empregadas na fermentação de pães, bebidas alcoólicas, entre outros. Algumas espécies são aproveitadas na produção dos queijos roquefort e camembert. E há ainda os fungos utilizados pela indústria farmacêutica para a fabricação de antibióticos, a exemplo do gênero Penicillium.
O aspecto negativo dos fungos são as doenças causadas por eles, já que algumas espécies são parasitas. No ser humano, provocam micoses e candidíase, entre outras e nas plantas provocam doenças como a ferrugem do cafeeiro.


Candida albicans, fungo causador das candidíases
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