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3º ano - Ensino Médio - Biologia


NOVAS ORIENTAÇÕES SOBRE AULAS REMOTAS:

Até agora muitas escolas usaram várias formas para se manter em contato com os alunos, e de algum modo, realizar o ensino e aprendizagem para crianças e adolescentes. 

No nosso caso, temos usado nosso blog. 
Que continua a ser usado até o dia 11/07/2020.

Pois bem! A partir de agora, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul, vão usar o Google sala de aula. Onde, segundo o governo, vai ser recriada uma escola virtual com aulas online. 
Mas, para que os alunos possam continuar em contato com seus professores, e com mais qualidade, é preciso que os alunos façam seu cadastro na plataforma do Google classroom.
Precisamos que os alunos cadastrem suas contas no link abaixo para que tenham acesso às Aulas Remotas.

O cadastro é realizado pelo link:



A partir do dia 13/07/2020 nossas aulas online serão pela plataforma Google classroom.




Cadastro para estudantes da E.E.E.M. AÇORIANOS:





O diretor MARCELO, continua a disposição PELO WHATS 981619769, tentando ajudá-los e esclarecendo as dúvidas. 
Esclarecemos que esta nova orientação para o Google sala de aula, é uma determinação do governo para todas as quase 2.500 escolas estaduais do Rio Grande do Sul.




 

 

Turmas: 301 e 302

Professor: Daiane Souza de Oliveira

Email: prof.daianebio@outlook.com

WhatsApp:(51) 993682237

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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 16/03/2020 a 20/03/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Coronavírus

Para começar esse assunto, devemos saber que o coronavírus não se trata de um vírus novo, ele foi isolado (separação do material genético do vírus para estudo) em 1937, mas somente  em 1965 que foi descrito como coronavírus, por sua estrutura ser semelhante ao de uma coroa.
O coronavírus pertence a uma família de vírus que causam infecções respiratórias. No entanto, o coronavírus sofreu uma mutação, que foi descoberto em 31/12/19, após registros de casos na China. Assim passou a ser chamado de COVID-19.
Muitas pessoas são infectadas com os coronavírus mais comuns ao longo da vida, as crianças pequenas são mais propensas a se infectarem com eles. Sim, existem outros coronavírus, como o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1, esses são os mais comuns e capazes de infectarem os humanos.
Lembrando que o coronavírus sofreu uma mutação, surgindo assim um novo vírus, a COVID-19 (novo coronavírus).
A COVID-19 causa problemas respiratórios semelhantes a gripe, e sintomas como tosse, febre e em casos mais graves, dificuldade para respirar.
A principal forma de contágio da COVID-19 (novo coronavírus), se dá através do contato com uma pessoa infectada, que por sua vez transmite o vírus por meio de tosse e espirros. Também se propaga quando a pessoa toca em superfícies ou objetos contaminados e depois tocando nos olhos, nariz ou boca.
Como modo de prevenção, lave sempre as mãos com água e sabão, se não for possível, faça o uso do álcool em gel.

Segue uma entrevista com o Virologista Paulo Eduardo Brandão:
De acordo com o virologista Paulo Eduardo Brandão, expert em coronavírus e professor da Universidade de São Paulo (USP), há duas hipóteses mais documentadas: na primeira, o vírus foi entrando em contato aos poucos com a espécie humana e criando estratégias para fazer o salto. Na segunda, ele teria vindo mais “pronto” de um morcego e feito a transmissão interespécie de modo mais acelerado.
“Morcegos podem ser infectados por vários tipos de coronavírus no mundo todo. Já encontramos até alguns exemplares com esses vírus na cidade de São Paulo”, diz Brandão. Que fique claro: os bichos daqui carregavam OUTROS coronavírus, não o causador da pandemia.
Na história natural da passagem para o corpo humano, ainda se suspeita que o vírus da Covid-19 possa ter feito um pit stop evolutivo num mamífero chamado pangolim, como mostra essa matéria de VEJA. O certo, porém, é que a coisa veio de morcegos. E lá na China.
“É provável que o contato silvestre tenha sido o principal vetor de transmissão. Nessas situações, as pessoas têm contato com saliva e fezes dos morcegos”, avalia Brandão. Essa tese teria mais sustento que a de que tudo começou com alguém que degustou sopa de morcego. No entanto, a caça desses animais e a introdução deles em mercados pode ter dado sua pitada de contribuição.
Teorias à parte, o que se sabe é que o novo coronavírus já sofreu diversas mutações e tem uma configuração própria para infectar seres humanos. “A evolução do vírus não para”, ressalta o professor da USP.
Para aqueles que curtem teorias da conspiração: a história de que o SARS-CoV-2 teria sido fabricado em laboratório não tem respaldo algum da ciência. Inclusive, pesquisas preliminares indicam que, pela análise genômica do vírus, há um padrão de mutações aleatório que o tornou mais infeccioso para nossa espécie. Não é tecnologia. É seleção natural!

Exercícios:
1.              O que a COVID-19 causa?
2.              Em que ano surgiu o primeiro caso de coronavírus?
3.              Por que o nome de coronavírus?
4.              O coronavírus é um vírus novo?
5.              Como prevenir a COVID-19?

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 AULA PROGRAMADA


Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 23/03/2020 a 27/03/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.



Genética
Conceitos básicos de genética

A Genética é uma parte da Biologia que estuda, principalmente, como ocorre a transmissão de características de um organismo aos seus descendentes. Podemos dizer, que ela é uma ciência que se volta para o estudo da hereditariedade, preocupando-se também com a análise dos genes.
Alelo: Forma alternativa de um mesmo gene que ocupa o mesmo lócus em cromossomos homólogos.
Aneuploidia: Alteração cromossômica numérica que afeta um ou mais tipos de cromossomos. O tipo mais comum de aneuploidia é a trissomia, em que há um cromossomo extra, ou seja, a pessoa apresenta 47 cromossomos, mas o padrão é 46.
Autossômico: Dizemos que os cromossomos são autossômicos quando não são sexuais, ou seja, todos os cromossomos, exceto o X e o Y. No total, temos 22 pares de cromossomos autossômicos.
Cariótipo: É a constituição cromossômica de um indivíduo.
Codominância: Quando dois alelos que estão em heterozigose expressam-se.
Cromossomos: sequências de DNA espiraladas que carregam os genes.
Cromossomos homólogos: cromossomos que formam pares durante a meiose I, apresentando formato e tamanho similares e mesmo loci.
Dominância: Um gene exerce dominância quando ele se expressa mesmo que em dose simples, ou seja, em heterozigose.
Epistasia: Condição em que um alelo de um gene bloqueia a expressão dos alelos de outro gene.
 
Euploidia: Alteração cromossômica numérica em que todo o conjunto cromossômico é alterado.
Fenótipo: Características bioquímicas, fisiológicas e morfológicas observáveis em um indivíduo. O fenótipo é determinado pelo genótipo e pelo meio ambiente.
Genes: Sequência de DNA que codifica e determina as características dos organismos. É a unidade fundamental da hereditariedade.
Genótipo: Constituição genética de uma pessoa.
Heterozigoto: Indivíduo que apresenta dois alelos diferentes em um mesmo lócus em cromossomos homólogos.
Homozigoto: Indivíduo que apresenta o mesmo alelo em um mesmo lócus em cromossomos homólogos.
Locus gênico (plural loci): Posição que um gene ocupa em um cromossomo.
Recessividade: Um gene recessivo só se expressa em homozigose.


Exercícios:


1. Em algumas situações, é possível perceber que um alelo de um determinado lócus gênico inibe a ação de outro alelo em outro lócus. Essa situação em que um gene mascara a expressão de outro é chamada de:

a) Codominância.
b) Recessividade.
c) Epistasia.
d) Euploidia.
e) Homozigose

2. Analise as alternativas a seguir e marque aquela que explica corretamente o significado do termo heterozigoto.
a) Heterozigotos são indivíduos que apresentam diferentes alelos.
b) Heterozigotos são indivíduos que possuem o mesmo alelo em um mesmo lócus e em cromossomos homólogos.
c) Heterozigotos são indivíduos que apresentam alterações cromossômicas em todo o conjunto cromossômico.
d) Heterozigotos são indivíduos que apresentam alelos diferentes em um mesmo lócus e em cromossomos homólogos.
e) Heterozigotos são indivíduos que apresentam genes que só se expressam aos pares.

3. Observe a representação do perfil cromossômico de uma mulher:
A constituição cromossômica de um indivíduo é chamada de:
a) Genoma.
b) Genética.
c) Cariótipo.
d) Genótipo.
e) Cromossomia.

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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 30/03/2020 a 03/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Fenótipo e Genótipo

Fenótipo e Genótipo são dois conceitos fundamentais no estudo da genética, visto que representam as características físicas e comportamentais dos indivíduos (fenótipo), bem como suas caraterísticas genéticas (genótipo). Esses conceitos foram criados no início do século XX, pelo pesquisador dinamarquês Wilhelm Ludvig Johannsen (1857-1927).

Fenótipo:
O conceito de fenótipo está relacionado com as características externas, morfológicas, fisiológicas e comportamentais dos indivíduos, ou seja, o fenótipo determina a aparência do indivíduo (em sua maioria, aspectos visíveis), resultante da interação do meio e de seu conjunto de genes (genótipo). Exemplos de fenótipo são o formato dos olhos, a tonalidade da pele, cor e textura do cabelo, dentre outros.
Nesse sentido, podemos pensar em dois irmãos, os quais possuem a mesma tonalidade de pele; porém, um deles vive numa cidade praiana, toma muito mais sol e possui pele mais morena. Por outro lado, seu irmão, o qual vive na cidade grande, possui uma pele mais clara, determinada pelo meio em que vive. Por isso, o fenótipo é sobretudo, resultado da interação do genótipo com o ambiente
Genótipo:
O conceito de genótipo associa-se às características internas, à constituição genética do indivíduo, ou seja, o conjunto de cromossomos ou sequência de genes herdado dos pais, os quais somado às influências ambientais, determinará seu fenótipo (características externas). Em outras palavras, o genótipo determina o fenótipo, sendo portanto, um característica fixa do organismo e mantida durante toda a vida e, diferentemente do fenótipo, não sofre alterações em contato com o meio ambiente.
Dessa forma, o genótipo representa a constituição gênica de cada pessoa, composto dos genes maternos e paternos, e sua representação é baseada nos genes alelos dominantes, indicados pelas letras maiúsculas (AA) ou genes recessivos (aa), como exemplo, tem-se o albinismo, doença rara associada à falta de melanina na pele, representada por genes alelos recessivos (aa), em contraposição aos indivíduos que apresentam taxas normais de melanina na pele, os dominantes (AA), ou em maior número.
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AULA PROGRAMADA

Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia

Atividade 3° ano                                                          Data: 06/04/2020 a 09/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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1° Lei de Mendel

A primeira lei de Mendel confirma a existência de fatores que determinam as características e que eles são encontrados aos pares no organismo.
Gregor Mendel (1822-1884), conhecido como o pai da genética, foi um monge agostiniano que contribuiu fortemente para a compreensão atual dessa ciência. Realizando experimentos com ervilhas em um mosteiro na Áustria, ele acabou postulando as atualmente chamadas Leis de Mendel.
Mendel realizou diversos experimentos com ervilhas a fim de demonstrar os mecanismos de hereditariedade. Ele resolveu utilizar as ervilhas porque elas realizam autofecundação, possuem ciclo de vida curto, são cultivadas facilmente e produzem um grande número de descendentes.
As ervilhas, além das vantagens já citadas, possuem características simples de se observar, tais como a cor e a forma da semente. Mendel analisou sete dessas características que não possuíam intermediários: textura da semente, cor da semente, cor do tegumento, forma das vagens, cor das vagens, posição das flores e altura das plantas.



O monge passou dois anos selecionando as sementes antes de iniciar o seu estudo, o que contribuiu muito para a obtenção de resultados precisos. Ele acreditava que cada característica da planta deveria ser determinada por um fator.
Para realizar seus experimentos, ele usou as plantas que foram chamadas por ele de puras. Essas linhagens caracterizavam-se pelo fato de serem fruto de autofecundação por várias gerações. Para obter plantas puras, ele realizava a autofecundação e analisava os descendentes, que deveriam possuir a mesma característica da planta que os originou.
Em um dos seus experimentos, Mendel cruzou plantas puras de sementes lisas com plantas puras de sementes rugosas. Ele esperava obter indivíduos que fossem uma mistura entre as características lisas e rugosas. Entretanto, o que ele observou foi a presença apenas de sementes lisas. Esses indivíduos foram chamados de híbridos por serem resultado de um cruzamento de plantas com características diferentes.


A partir do cruzamento de linhagens puras de ervilhas com sementes lisas e rugosas, Mendel obteve apenas sementes lisas
Ele então pegou as plantas originadas desse cruzamento (híbridos), cruzando-as entre si. Ele obteve desse cruzamento sementes lisas e rugosas em uma proporção de 3: 1, ou seja, 75% das sementes eram lisas e 25% eram rugosas.



Ao realizar o cruzamento dos híbridos, Mendel obteve uma proporção de lisas e rugosas de 3:1
Mendel resolveu chamar a característica que mais apareceu nos indivíduos de dominante e aquela que pouco se manifestou de recessiva. Ele nomeou a geração que deu início ao experimento de parental (P), a primeira geração de filhos de F1 e a segunda geração recebeu o nome de F2.
Para todos os caracteres analisados, Mendel observou que a geração F2 sempre apresentava uma proporção de 3:1, o que poderia sugerir que sempre haveria um fator que dominava sobre o outro.

Baseando-se nesses resultados, Mendel formulou algumas hipóteses:

·         As características são determinadas por pares de fatores hereditários.
·         Um fator é herdado da mãe e o outro é herdado do pai.
·         Indivíduos ditos puros possuem os fatores iguais. Já os híbridos possuem fatores diferentes entre si e produzem dois tipos de gameta.
·         Quando dois fatores são encontrados em um individuo, apenas um deles manifesta-se.
·         Quando os gametas formam-se, ocorre a separação dos fatores.

Outro exemplo de Mendel:

Mendel realizou o cruzamento entre plantas puras que apresentavam flores púrpuras e plantas puras que apresentavam flores de cor branca. O cruzamento gerou híbridos F1 100% com flores púrpuras. A cor das flores era exatamente como aquela apresentadazpelas plantas puras, o que levou à seguinte questão: o que aconteceu com o fator que determinava a cor branca das flores?
Mendel não interrompeu seus trabalhos na geração F1, o que foi essencial para a compreensão do processo. Após o resultado de 100% das plantas com flores púrpuras, ele realizou a fecundação entre plantas F1 e teve uma grande surpresa: as plantas que geravam flores brancas reapareceram.
O resultado apresentado foi de, aproximadamente, três plantas com flores púrpuras para uma planta com flor branca, ou seja, 75% das plantas geradas apresentavam flores púrpuras, enquanto 25% apresentavam plantas com flores brancas.


Conclusões de Mendel

Com os resultados obtidos, Mendel chegou a algumas importantes conclusões:

·         Existem fatores responsáveis por uma determinada característica. No caso do experimento citado, podemos concluir que existem fatores que determinam a cor branca e a cor púrpura. Esses fatores são o que hoje conhecemos como genes e as versões desses fatores são o que chamamos de alelo.
·         Cada indivíduo possui dois fatores que determinam uma característica, sendo um fator herdado do pai e outro da mãe. Isso significa que cada organismo herda dois alelos, um proveniente da mãe e outro proveniente do pai. No caso da geração F1, os descendentes apresentavam fatores para a flor branca e para a flor púrpura.
·         Existem fatores dominantes e fatores recessivos. Os alelos dominantes são capazes de esconder ou mascarar o alelo recessivo. No caso das flores púrpuras da geração F1, o alelo para a cor púrpura era dominante e expressou-se, enquanto o alelo para a cor branca não era. Os alelos recessivos só se expressam quando estão aos pares.
·         Cada indivíduo passa apenas um fator para cada característica em cada gameta. Isso significa que os alelos separam-se durante a formação dos gametas e apenas um alelo estará presente no gameta.

Diante dessas hipóteses, originou-se a Primeira Lei de Mendel, também conhecida como Princípio da segregação dos fatores ou Princípio da pureza dos gametas, que pode ser enunciada da seguinte maneira:

“Cada caráter é condicionado por um par de fatores que se segrega na formação dos gametas, nos quais ocorrem em dose simples.”





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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 13/04/2020 a 17/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Quadro de Punnett

Uma das maneiras mais fáceis de visualizar os cruzamentos realizados em Genética é por meio do chamado quadro de Punnett. Desenvolvido pelo geneticista inglês Reginald Crundall Punnett (1875-1967), esse quadro é uma espécie de tabela em que é possível separar os possíveis gametas e descobrir os genótipos dos descendentes.

Como montar o quadro de Punnett?

O quadro de Punett deve ser construído colocando-se na primeira coluna os possíveis gametas de um indivíduo e, na primeira linha, os possíveis gametas do outro indivíduo. Imagine, por exemplo, um caso em que um homem é heterozigoto para a produção de melanina (Aa) e uma mulher é homozigota dominante (AA) para a mesma característica. Os gametas do homem seriam A e a, e os da mulher seriam A e A. Nessa situação, o quadro de Punnett seria representado da seguinte forma:


Realizar o cruzamento é bastante simples, pois basta juntar os possíveis gametas em cada um dos quadrados em branco. Sendo assim, em cada um dos quadrados, teremos dois alelos da característica estudada: um proveniente de um indivíduo e outro proveniente do outro. Se o gameta A juntar-se ao gameta A, os indivíduos serão AA; caso o gameta A una-se ao gameta a, os indivíduos serão Aa. Veja o quadro:
                                                             
                                                             GAMETAS
 
GAMETASDESCENDENTES


Para determinar os genótipos dos descendentes, basta juntar o gameta de um indivíduo com o gameta do outro
Pela análise do quadro de Punnett, podemos concluir que a probabilidade de nascer indivíduos AA é de 50%, assim como a probabilidade de nascer indivíduos Aa.

Veja um exemplo:

(Vunesp-SP- Modificada) A mamona (Ricinus communis) produz inflorescências contendo somente flores pistiladas (flores femininas), quando o genótipo é recessivo, e inflorescências mistas (flores femininas e flores masculinas), quando o genótipo é homozigoto dominante ou heterozigoto.

Com base nessas afirmações, que tipos de inflorescências serão produzidas nos descendentes do seguinte cruzamento:

a) NN x Nn?

Resolução:

a)      Resolver essa questão é bastante simples. Primeiro devemos separar os gametas, observe:

 
Após separá-los, basta realizar as combinações dos alelos das linhas com os alelos das colunas.
          
Observe as possíveis combinações para a formação dos descendentes
Observe que temos 50% de chance de os descendentes serem homozigotos dominantes e 50% de chance de serem heterozigotos. Nesse caso, como homozigotos dominantes e heterozigotos possuem o mesmo fenótipo, teremos 100% de plantas com inflorescências mistas.


Exercícios:

1. (UFV) Nas plantas Clarkia elegans, o alelo para flores brancas é recessivo em relação ao alelo para flores rosadas. O pólen de uma flor rosada heterozigota é colocado no pistilo de uma flor branca. Qual é a proporção de fenótipos esperados na prole?
a) 1 rosada : 1 branca.
b) 2 rosadas : 1 branca.
c) 1 rosada : 2 brancas.
d) 3 rosadas : 1 branca





2. (Unicentro - adaptada) O albinismo é uma condição que determina a ausência de pigmentação da pele. Na espécie humana, ela é condicionada por um gene recessivo a. Imagine um casal cuja mãe é homozigota recessiva e o pai é heterozigoto para essa condição. Qual é a probabilidade de o primeiro e o segundo filho nascerem com albinismo?
a) 1/4
b) 1/2
c) 3/4
d) 1/3
e) 2/3





3. Imagine que uma espécie de roedor apresente indivíduos com pelo de coloração marrom e branca. A coloração branca é determinada por um alelo recessivo b, e a cor marrom é determinada por um alelo dominante B. Qual é a probabilidade de nascer um indivíduo branco do cruzamento entre dois roedores heterozigotos para essa característica?
a) 0%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 100%


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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 20/04/2020 a 24/04/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Exercícios sobre a 1° Lei de Mendel

1.(FUC-MT) Cruzando-se ervilhas verdes vv com ervilhas amarelas Vv, os descendentes serão:

a)      100% vv, verdes;
b)      100% VV, amarelas;
c)       50% Vv, amarelas; 50% vv, verdes;
d)      25% Vv, amarelas; 50% vv, verdes; 25% VV, amarelas;
e)      25% vv, verdes; 50% Vv, amarelas; 25% VV, verdes.            

2.Se cruzarmos dois gatos, sendo ambos heterozigóticos (Aa), obteremos:

a)      Apenas indivíduos Aa;
b)      Indivíduos AA e aa, na proporção de 3:1, respectivamente;
c)       Indivíduos AA e aa, na proporção de 2:1, respectivamente;
d)      Indivíduos AA, Aa e aa, na proporção de 1:2:1, respectivamente.

3.O sucesso dos experimentos de Mendel está diretamente ligado ao material escolhido para sua pesquisa: ervilhas. Analise as alternativas abaixo e marque a única que não representa uma vantagem do uso dessa espécie.

a) Fácil cultivo.
b) Produz poucos descendentes.
c) Ciclo de vida curto.
d) Facilidade de polinização artificial.
e) Possui muitas variedades.

4.Mendel, durante as suas pesquisas, elaborou algumas hipóteses. Entre estas, estava a de que fatores se segregam quando ocorre a produção dos gametas. O que Mendel chamou de fatores, hoje sabemos que se trata dos (as):

a) cromossomos.
b) genes.
c) RNA.
d) espermatozoides.
e) fenótipos.

5.Sabemos que o albinismo é uma anomalia genética recessiva em que o indivíduo portador apresenta uma deficiência na produção de melanina em sua pele. Se um rapaz albino se casa com uma menina que produz melanina normalmente, porém que possui mãe albina, qual é a probabilidade de o filho do casal nascer albino?

a) 100%.
b) 75%.
c) 50%.
d) 25%.
e) 0%.


6.(UEPB PB) – Sobre o vocabulário genético, associe corretamente:
I. genótipo;
 II. fenótipo;
III. gene;
 IV. heredograma.
A. É a montagem de um grupo familiar com o uso de símbolos, também conhecido como genealogia, mapa familiar ou pedigree.
B. Cada segmento de DNA capaz de transcrever sua mensagem em uma molécula de RNA.
 C. É a constituição genética de um organismo, ou seja, o conjunto de alelos que ele herdou dos genitores.
 D. São as características internas ou externas de um ser vivo, geneticamente determinadas
.Assinale a alternativa correta:

a) I-A ; II-B ; III-D ; IV-C
b) I-C ; II-D ; III-B ; IV-A
c) I-B ; II-A ; III-D ; IV-C
d) I-A ; II-C ; III-B ; IV-D
e) I-D ; II-B ; III-A ; IV-C


7.(Unimes SP) – A cor da porção suculenta do caju é determinada por um par de alelos. O alelo recessivo condiciona cor amarela e o alelo dominante, cor vermelha. Qual a porcentagem esperada para coloração dos pseudofrutos dos cajueiros, resultante de cruzamentos entre plantas heterozigóticas com pseudofrutos vermelhos?

 a) 50% cajus vermelhos e 50% cajus amarelos.
 b) 25% cajus vermelhos e 75% cajus amarelos.
c) 75% cajus vermelhos e 25% cajus amarelos.
d) 100% cajus vermelhos.
 e) 100% cajus amarelos.
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 27/04/2020 a 01/05/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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2° Lei de Mendel

A segregação independente de dois ou mais pares de genes

Além de estudar isoladamente diversas características fenotípicas da ervilha, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos, por exemplo, foram considerados simultaneamente a cor da semente, que pode ser amarela ou verde, e a textura da casca da semente, que pode ser lisa ou rugosa.
Plantas originadas de sementes amarelas e lisas, ambos traços dominantes, foram cruzadas com plantas originadas de sementes verdes e rugosas, traços recessivos. Todas as sementes produzidas na geração F1 eram amarelas e lisas.
A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas originadas das sementes de F1, era composta por quatro tipos de sementes:
9/16 amarelo-lisas
3/16 amarelo-rugosas
3/16 verde-lisas
1/16 verde-rugosas
Em proporções essas frações representam 9 amarelo-lisas: 3 amarelo-rugosas: 3 verde-lisas: 1 verde-rugosa.
Com base nesse e em outros experimentos, Mendel aventou a hipótese de que, na formação dos gametas, os alelos para a cor da semente (Vv) segregam-se independentemente dos alelos que condicionam a forma da semente (Rr). De acordo com isso, um gameta portador do alelo V pode conter tanto o alelo R como o alelo r, com igual chance, e o mesmo ocorre com os gametas portadores do alelo v.
Uma planta duplo-heterozigota VvRr formaria, de acordo com a hipótese da segregação independente, quatro tipos de gameta em igual proporção: 1 VR: 1Vr: 1 vR: 1 vr.



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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 01/06/2020 a 05/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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2° Lei de Mendel

A segregação independente de dois ou mais pares de genes

Além de estudar isoladamente diversas características fenotípicas da ervilha, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos, por exemplo, foram considerados simultaneamente a cor da semente, que pode ser amarela ou verde, e a textura da casca da semente, que pode ser lisa ou rugosa.
Plantas originadas de sementes amarelas e lisas, ambos traços dominantes, foram cruzadas com plantas originadas de sementes verdes e rugosas, traços recessivos. Todas as sementes produzidas na geração F1 eram amarelas e lisas.
A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas originadas das sementes de F1, era composta por quatro tipos de sementes:
9/16 amarelo-lisas
3/16 amarelo-rugosas
3/16 verde-lisas
1/16 verde-rugosas
Em proporções essas frações representam 9 amarelo-lisas: 3 amarelo-rugosas: 3 verde-lisas: 1 verde-rugosa.
Com base nesse e em outros experimentos, Mendel aventou a hipótese de que, na formação dos gametas, os alelos para a cor da semente (Vv) segregam-se independentemente dos alelos que condicionam a forma da semente (Rr). De acordo com isso, um gameta portador do alelo V pode conter tanto o alelo R como o alelo r, com igual chance, e o mesmo ocorre com os gametas portadores do alelo v.
Uma planta duplo-heterozigota VvRr formaria, de acordo com a hipótese da segregação independente, quatro tipos de gameta em igual proporção: 1 VR: 1Vr: 1 vR: 1 vr.



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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 01/06/2020 a 05/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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2° Lei de Mendel

Conclusão da segunda lei de Mendel

Mendel concluiu que a segregação independente dos fatores para duas ou mais características era um princípio geral, constituindo uma segunda lei da herança. Assim, ele denominou esse princípio segunda lei da herança ou lei da segregação independente, posteriormente chamada segunda lei de Mendel: Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso.

A proporção 9:3:3:1

Ao estudar a herança simultânea de diversos pares de características. Mendel sempre observou, em F2, a proporção fenotípica 9:3:3:1, consequência da segregação independente ocorrida no duplo-heterozigoto, que origina quatro tipos de gameta.

Segregação independente de 3 pares de alelos

Ao estudar 3 pares de características simultaneamente, Mendel verificou que a distribuição dos tipos de indivíduos em F2 seguia a proporção de 27: 9: 9: 9: 3: 3: 3: 1. Isso indica que os genes para as 3 características consideradas segregam-se independentemente nos indivíduos F1, originando 8 tipos de gametas.
Em um dos seus experimentos, Mendel considerou simultaneamente a cor (amarela ou verde), a textura da casca (lisa ou rugosa) e a cor da casca da semente (cinza ou branca).
O cruzamento entre uma planta originada de semente homozigota dominante para as três características (amarelo-liso-cinza) e uma planta originada de semente com traços recessivos (verde-rugosa-branca) produz apenas ervilhas com fenótipo dominante, amarelas, lisas e cinza. Esses indivíduos são heterozigotos para os três pares de genes (VvRrBb). A segregação independente desses três pares de alelos, nas plantas da geração F1, leva à formação de 8 tipos de gametas.


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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 08/06/2020 a 12/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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2° Lei de Mendel

Determinando o número de tipos de gametas na segregação independente

Para determinar o número de tipos de gametas formados por um indivíduo, segundo a segregação independente, basta aplicar a expressão 2n, em que n representa o número de pares de alelos no genótipo que se encontram na condição heterozigota.

Obtendo a Proporção 9:3:3:1 sem Utilizar o Quadro de Cruzamentos


Genótipo
Valor de n
2n
Número de gametas
AA
0
20
1
Aa
1
21
2
AaBB
1
21
2
AaBb
2
22
4
AABbCCDd
2
22
4
AABbCcDd
3
23
8
AaBbCcDd
4
24
16
AaBbCcDdEe
5
25
32

A 2º lei de Mendel é um exemplo de aplicação direta da regra do E de probabilidade, permitindo chegar aos mesmos resultados sem a construção trabalhosa de quadro de cruzamentos. Vamos exemplificar, partindo do cruzamento entre suas plantas de ervilha duplo heterozigotas:
P: VvRr X VvRr
  • Consideremos, primeiro, o resultado do cruzamento das duas características isoladamente:


Vv X Vv
Rr X Rr
3/4 sementes amarelas
3/4 sementes lisas
1/4 sementes verdes
1/4 sementes rugosas

·         Como desejamos considerar as duas características simultaneamente, vamos calcular a probabilidade de obtermos sementes amarelas e lisas, já que se trata de eventos independentes

sementes amarelas              E              sementes lisas
                             
           3/4                      X                  3/4                      =     9/16
·         E a probabilidade de obtermos sementes amarelas e rugosas:
sementes amarelas               E              sementes rugosas
                 
           3/4                      X                   1/4                     =    3/16
  • Agora a probabilidade de obtermos sementes verdes e lisas:
sementes verdes                E              sementes lisas
                      
          1/4                     X                    3/4                     =   3/16
  • Finalmente, a probabilidade de nós obtermos sementes verdes e rugosas:
  sementes verdes               E              sementes rugosas
               
         1/4                      X                   1/4                    =   1/16
Utilizando a regra do E, chegamos ao mesmo resultado obtido na construção do quadro de cruzamentos com a vantagem da rapidez na obtenção da resposta.



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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 15/06/2020 a 20/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.
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Atividades sobre a 2° Lei de Mendel

1.      Qual foi a conclusão de Mendel ao estudar características fenotípicas isoladas?

2.      A Segunda Lei de Mendel, também chamada de lei da segregação independente, diz que os fatores para duas ou mais características segregam-se de maneira independente, distribuindo-se para os gametas e recombinando-se ao acaso. De acordo com essa lei, podemos concluir que um indivíduo de genótipo BBCc terá gametas:
a) B, C e c.
b) BB e Cc.
c) BC e Bc.
d) BB, BC, Bc e Cc.
3.      Imagine que uma mulher com olhos escuros e visão normal (CcMm) case-se com um homem de olhos claros e míope (ccmm). Sabendo que os olhos escuros e a visão normal são determinados por genes dominantes (C e M), marque a alternativa que indica a probabilidade de nascer uma criança de olhos claros e visão normal.
a) ½
b) 1/3
c) ¼
d) 1/5
e) 1/6
4.      (Acafe-SC) De acordo com as leis de Mendel, indivíduos com genótipos
a) AaBb produzem gametas A, B, a e b.
b) AaBB produzem gametas AB e aB.
c) Aa produzem gametas AA, Aa e aa.
d) AA produzem gametas AA.
e) AABB produzem dois tipos de gametas.

5. (UFC-CE) Um homem albino com sangue tipo AB casou-se com uma mulher normal também com sangue tipo AB. O casal pretende ter filhos. Qual a probabilidade de nascer uma criança albina do sexo masculino e com tipo sanguíneo AB, sabendo-se que a mãe é normal heterozigótica para albinismo?
a) 1/8.
b) 1/4.
c) 1/2.
d) 1/12.
e) 1/16. 
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 22/06/2020 a 27/06/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve ser copiada no caderno de cada aluno.
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Antígeno e anticorpo
Os termos antígeno e anticorpo são bastante usados quando estudamos a Imunologia, ou seja, quando estudamos a parte da Biologia relacionada com o sistema imunológico. Conhecer esses dois conceitos é fundamental para entender o processo de defesa do organismo contra partículas e organismos estranhos. A seguir listaremos as principais diferenças entre antígenos e anticorpos.

·         Antígenos
Denominamos de antígenos as moléculas capazes de reagir com um anticorpo. Essa reação pode provocar ou não uma resposta do nosso sistema imune. Nesse último caso, o antígeno é conhecido como imunógeno. Como exemplo de antígenos, podemos citar os vírus, as bactérias e até mesmo partículas desencadeadoras de alergias.

·         Anticorpos
Os anticorpos, por sua vez, são glicoproteínas (proteínas que apresentam oligossacarídeos ligados) conhecidas como imunoglobulinas (Ig). Essas proteínas, bastante específicas, apresentam a capacidade de interagir com o antígeno que desencadeou sua formação. A secreção dos anticorpos é feita pelos plasmócitos, células que surgem a partir da diferenciação do linfócito B, uma célula do nosso sistema imunológico.

Ao interagir com o antígeno, os anticorpos podem provocar uma série de processos que visam à proteção do nosso corpo. Entre as ações que os anticorpos podem realizar, destacam-se sua capacidade de provocar a produção de sinais químicos que avisam outras células de defesa sobre a presença de um invasor, além da sua capacidade de deixar partículas mais suscetíveis ao processo de fagocitose.

Nos seres humanos, é possível identificar cinco classes principais de anticorpos ou imunoglobulinas: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. O tipo mais abundante é o IgG, que atua, principalmente, ativando a fagocitose e neutralizando os antígenos.
Soros e vacinas

Conhecendo os conceitos de antígenos e anticorpos, é extremamente fácil compreender o que são soros e vacinas. Os soros podem ser definidos como uma imunidade passiva e temporária em que são injetados anticorpos já prontos contra determinado antígeno. No caso das vacinas, a imunização é ativa e duradoura, pois são administrados antígenos mortos ou atenuados a fim de que o próprio organismo produza anticorpos contra aquele agente.
Diante da definição, é fácil perceber que o soro é utilizado após o contato com o antígeno, uma vez que são injetados anticorpos prontos, sendo, portanto, uma forma de cura. Já a vacina é utilizada como uma forma de prevenção, uma vez que a imunização é mais duradoura e nosso próprio organismo produz anticorpos contra a ação de um determinado antígeno ao qual ainda não fomos expostos.

Os antígenos estimulam a produção de anticorpos
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AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 29/06/2020 a 03/07/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve ser copiada no caderno de cada aluno.

Sangue
O sangue é um tecido líquido formado por diferentes tipos de células suspensas no plasma. Ele circula por todo nosso corpo, através das veias e artérias.
As veias levam o sangue dos órgãos e tecidos para o coração, enquanto as artérias levam o sangue do coração para os órgãos e tecidos.
Já as células, recebem sangue através de vasos sanguíneos de menor porte denominados de arteríolas, vénulas e capilares.
Em um adulto circulam, em média, seis litros de sangue.
Funções do Sangue

Uma das funções básicas do sangue é o transporte de substâncias, das quais destacam-se:
·         Levar oxigênio e nutrientes para as células;
·         Retirar dos tecidos as sobras das atividades celulares (como gás carbônico produzido na respiração celular);
·         Conduzir hormônios pelo organismo.
O sangue desempenha um importante papel de defender o corpo das ações de agentes nocivos.
Composição do Sangue


Composição do sangue

O sangue parece um líquido homogêneo, no entanto, com a observação por microscópio pode-se verificar que ele é heterogêneo, sendo composto por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma.
O plasma, corresponde até 60% do volume do sangue, é a parte líquida onde ficam suspensos os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A quantidade de cada componente pode variar conforme o sexo e idade da pessoa.
Algumas doenças, como a anemia, também podem causar modificações nos valores normais dos componentes do sangue.

Glóbulos Vermelhos


Hemácias no interior de uma artéria

Os glóbulos vermelhos, também chamado de hemácias, são células em maior quantidade nos humanos. Possuem a forma de um disco côncavo de ambos os lados e não apresentam possuem núcleo.
Eles são produzidos pela medula óssea, ricos em hemoglobina, uma proteína cujo pigmento vermelho dá a cor característica ao sangue. Ela tem a propriedade de transportar o oxigênio, desempenhando papel fundamental na respiração.

Glóbulos Brancos

Glóbulos brancos visualizados através de microscopia eletrônica

Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos são produzidos na medula óssea. São células de defesa do organismo que pertencem ao sistema imunológico.
Eles destroem os agentes estranhos, como bactérias, vírus e as substâncias tóxicas que atacam nosso organismo e causam infecções ou outras doenças. Além disso, também possuem papel importante na coagulação do sangue.
No sangue há diversos tipos de leucócitos com diferentes formatos, tamanhos e formas de núcleo: neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos e linfócitos.
Os leucócitos são maiores que as hemácias, porém, a quantidade deles no sangue é bem menor. Quando o organismo é atacado por agentes estranhos, o número de leucócitos aumenta significativamente.
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 AULA PROGRAMADA
Professora: Daiane Oliveira                                         Disciplina: Biologia
Atividade 3° ano                                                          Data: 06/07/2020 a 11/07/2020
ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve ser copiada no caderno de cada aluno.

Plaquetas


As plaquetas são fragmentos celulares sem núcleo

As plaquetas, também chamadas de trombócitos, não são células, mas fragmentos celulares. A sua principal função está relacionada ao processo de coagulação sanguínea.
Quando há um ferimento, com rompimento de vasos sanguíneos, as plaquetas aderem às áreas lesadas e produzem uma rede de fios extremamente finos que impedem a passagem das hemácias e retém o sangue.
As plaquetas estão presentes em cada gota de sangue e seu número é de aproximadamente 150.000 a 400.000 plaquetas por milímetro cúbico em condições normais de saúde.
Plasma


O plasma é a parte líquida do sangue

plasma é um líquido de cor amarela e corresponde a mais da metade do volume do sangue.
Ele é constituído por grande quantidade de água, mais de 90%, onde encontram-se dissolvidos os nutrientes (glicose, lipídios, aminoácidos, proteínas, sais minerais e vitaminas), o gás oxigênio e hormônios, e os resíduos produzidos pelas células, como gás carbônico e outras substâncias que devem ser eliminadas do corpo.
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