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2º ano - Ensino Médio - Filosofia

 


NOVAS ORIENTAÇÕES SOBRE AULAS REMOTAS:

Até agora muitas escolas usaram várias formas para se manter em contato com os alunos, e de algum modo, realizar o ensino e aprendizagem para crianças e adolescentes. 

No nosso caso, temos usado nosso blog. 
Que continua a ser usado até o dia 11/07/2020.

Pois bem! A partir de agora, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul, vão usar o Google sala de aula. Onde, segundo o governo, vai ser recriada uma escola virtual com aulas online. 
Mas, para que os alunos possam continuar em contato com seus professores, e com mais qualidade, é preciso que os alunos façam seu cadastro na plataforma do Google classroom.
Precisamos que os alunos cadastrem suas contas no link abaixo para que tenham acesso às Aulas Remotas.

O cadastro é realizado pelo link:



A partir do dia 13/07/2020 nossas aulas online serão pela plataforma Google classroom.




Cadastro para estudantes da E.E.E.M. AÇORIANOS:





O diretor MARCELO, continua a disposição PELO WHATS 981619769, tentando ajudá-los e esclarecendo as dúvidas. 
Esclarecemos que esta nova orientação para o Google sala de aula, é uma determinação do governo para todas as quase 2.500 escolas estaduais do Rio Grande do Sul.




 

Turmas: 201, 202 e 203

Professor: Maria Terezinha Felipe Guimarães

Email: mariafguig@outlook.com


ATIVIDADES DE 16/03/2020 ATÉ 20/03/2020


OBS: AS ATIVIDADES DEVEM SER ENVIADAS PARA O E-MAIL, CONSTANDO NOME DO ALUNO E TURMA. 

Leia o texto abaixo e responda as  atividades propostas. Enviar para o e-mail: mariafguig@outlook.com
Até: 30/04/2020 

                                                            O MITO DA CAVERNA

        O mito da caverna é uma metáfora utilizada pelo filósofo grego Platão para explicar a diferença entre o mundo das ideias e o mundo dos sentidos; o processo de saída da caverna do mundo dos sentidos para a parte exterior, ou seja, para o mundo das ideias acontece por meio da crítica, do conhecimento, da filosofia.
Mas, a ‘saída’ da caverna se mostra perigosa para aqueles que não conseguem enxergar o mundo exterior. Este grupo, então, 'reage para não conhecer e reconhecer o novo.

ATIVIDADES DE 23/03/2020 ATÉ 27/03/2020

A Metáfora do Mito da Caverna de Platão

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do Sol.
Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna.
Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna.
Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são os seres vivos que se movem e falam.
Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões e escala o muro. Sai da caverna, e no primeiro instante fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo
Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas sombras.
De volta à caverna, para contar o que viu e libertar os demais, também não saberá mover-se nem falar de modo compreensível para os outros, que não acreditarão nele e, correrá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna”

ATIVIDADES DE 30/03/2020 ATÉ 03/04/2020

ATIVIDADES


EXERCÍCIOS:

1. Que são as sombras das estatuetas ?

2. O que é a luz exterior do sol ?

3. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros ?

4. O que é a visão do mundo real iluminado ?


ATIVIDADES DE 06/04/2020 ATÉ 10/04/2020


ATIVIDADE DE PESQUISA:



Quem foi Platão e qual era seu pensamento filosófico ?



Turmas: 201, 202 e 203

Professor: Maria Terezinha Felipe Guimarães

Email: mariafguig@outlook.com



TODOS OS CONTEÚDOS E AS ATIVIDADES SERÃO CORRIGIDAS NO CADERNO QUANDO RETORNARMOS AS AULAS PRESENCIAIS, QUAISQUER DÚVIDAS, ESTAREI DISPONÍVEL ATRAVÉS DE MEU EMAIL. 



AS PERGUNTAS E AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES DEVERÃO SER ENVIADAS PARA O MEU E-MAIL E RESPONDIDAS NO CADERNO.   

ATIVIDADES DE 13/04/2020 ATÉ 17/04/2020

Leia os texto abaixo e responda as questões 

Filosofia Antiga

A Filosofia Antiga diz do período do surgimento da Filosofia, no século VII a.C. na Grécia Antiga, até aproximadamente o século VI d.C., quando passamos à Filosofia Medieval. A Filosofia Antiga está dividida em três períodos: pré-socrático, socrático ou clássico, e helenístico.

Filosofia pré-socrática


A Filosofia da Grécia Antiga é dividida entre pré-socrática e pós-socrática, que se refere ao filósofo Sócrates. Os pré-socráticos também são chamados de filósofos da natureza, porque se dedicavam à natureza das coisas, à origem, ao fundamental. Em um primeiro momento, os pré-socráticos focavam no cosmos, ou a origem do universo.
Em um segundo momento, esses filósofos passaram a se preocupar com as questões morais do homem. É importante notar que as obras desses pensadores se perderam e, atualmente, não temos nenhuma obra completa conservada desse período. Muito do que sabemos sobre eles vem do que outros filósofos, principalmente Platão e Aristóteles, posteriormente escreveram sobre eles As obras costumavam referenciar filósofos anteriores, e é assim que sabemos o que eles pensavam, um conhecimento considerado “de segunda mão”.
Os pensadores mais importantes desse período foram: Tales de Mileto, Heráclito, Pitágoras, Parmênides e Demócrito.

Filosofia clássica ou socrática

No século V a.C., surge uma nova forma de governo na Grécia: a democracia. Com isso surgem as cidades, as polis, e Sócrates muda os rumos da Filosofia, que agora precisa se preocupar com o indivíduo. Daí surge uma das frases filosóficas mais clássicas:

CONHECE-TE A TI MESMO.

Sócrates propõe uma filosofia desenvolvida por meio de diálogos, os quais podem se dividir em dois tipos, a ironia e a maiêutica. Em um primeiro momento, deve se fazer perguntas: “ironia”, em grego, quer dizer “interrogação”. A intenção de Sócrates com as perguntas era demonstrar que não há certezas. Ele acreditava que o primeiro passo para se adquirir sabedoria é admitir sua própria ignorância:

SÓ SEI QUE NADA SEI.

A segunda fase é a reconstrução do pensamento. Nessa fase do diálogo, a maiêutica, as questões eram feitas com o objetivo de fazer os interlocutores desenvolverem suas próprias ideias.
Também não há registros das obras originais de Sócrates, e só conhecemos seu pensamento porque seu mais conhecido discípulo, Platão, o transmitiu em suas próprias obras, e posteriormente, Aristóteles, discípulo de Platão, também o fez. Aristóteles e Platão iriam, mais tarde, aperfeiçoar o método científico iniciado por Sócrates. Depois da morte de Sócrates, Platão amadureceu suas próprias ideias, criando sua própria escola filosófica, a Academia, considerada uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo ocidental.
Platão fundamentou a teoria das ideias, que tenta explicar o desenvolvimento do conhecimento humano. Segundo ele, para conhecer teríamos que passar progressivamente do mundo dos sentido para o mundo das ideias. No primeiro, temos as impressões e sensações, que dão origem a opinião que temos da realidade. No segundo estaria o verdadeiro conhecimento, atingível somente pela filosofia. O processo proposto por Platão para fazermos esse pulo é a dialética, que consiste na concepção de uma tese e em seguida a discussão sobre ela, afim de consertar os erros e torná-la mais pura.
A teoria das ideias é bem exemplificada pelo mito da caverna de Platão, uma analogia para explicar a passagem. De acordo com o mito, a maioria dos homens se encontraria prisioneiro em uma caverna, na qual uma luz que passa pela entrada produz sombras dos objetos lá fora. Os prisioneiros veem as sombras e acreditam que aquilo que veem é a realidade. O objetivo da Filosofia seria escapar da caverna e passar a ver os objetos à luz do sol, a fonte de toda a sabedoria.
Já Aristóteles não concordava muito com seu mestre. Ele rejeitava o conceito de mundo das ideias porque a realidade deveria ser conhecida pelos sentidos e pela experiência. Aristóteles pregava que a partir da existência do ser podemos atingir sua essência, ou seja, que o conhecimento pode passar do individual ao genérico.

Filosofia helenística

O período helenístico, que vai da morte de Alexandre, o Grande (que era aluno de Aristóteles), até o final da República Romana, transformou tanto a política e a geografia do local, como a Filosofia. Nesse período destacam-se a criação de três escolas, em oposição à Filosofia clássica, que se baseiam na vida privada do homem, em preocupações individuais: o Ceticismo, o Epicurismo e o Estoicismo.

Ceticismo


Os céticos defendem a ideia de que o filósofo deve abandonar todas as certezas e manter-se em estado de dúvida, impedindo que as verdades possíveis fossem naturalizadas. Já que a verdade absoluta é inalcançável, devemos desfrutar do imediato provocado pelos sentidos.

Epicurismo


Fundada por Epicuro, consiste na ideia de que os homens devem procurar pelo prazer, que seria o caminho para felicidade. Os prazeres podem ser duradouros, como a música, a arte, etc., ou imediatos, como a paixão. Os epicuristas acreditavam que o homem poderia atingir um estado de ausência de dor pela dominação dos exageros dos prazeres imediatos,.

Estoicismo


os estoicos se destacam por acreditar que toda a realidade é racional. Ou seja, Deus é apenas o nome que damos aos princípios da natureza, e não há lugar para onde ir além deste mundo. Pela Filosofia podemos compreender a ordem universal, mas não temos o poder de alterá-la.

ATIVIDADES DE 20/04/2020 ATÉ 24/04/2020 

Filosofia medieval


O período medieval é marcado pela queda do Império Romano e a consolidação e disseminação do Cristianismo. A Igreja Católica pregava que o conhecimento vinha das verdades reveladas por Deus, e os conflitos entre fé e razão se estenderam para a Filosofia. Os dois momentos mais importantes da Filosofia Medieval foram a Patrística e a Escolástica, que vamos detalhar em seguir.

Patrística


Os padres da Igreja, aqueles que escreveram os primeiros textos fundamentais da Igreja Católica, se dedicaram a um trabalho de pregação e convencimento das autoridades romanas e do povo. A Filosofia patrística aliava a fé e a racionalidade, na tentativa de conciliar o pensamento cristão e pagão.
O principal pensador desse período foi Santo Agostinho, que já era filósofo muitos anos antes de se tornar membro da Igreja. Agostinho argumenta principalmente sobre a superioridade da alma humana, ou seja, a supremacia do espírito sobre o corpo. No entanto, ele acreditava que os homens comumente invertiam essa relação, tornando o espírito submisso aos prazeres materiais.
Santo Agostinho foi um dos primeiros a defender a doutrina da predestinação à salvação, na qual apenas os predestinados estariam aptos a receber a graça divina, que salvaria o homem dos seus pecados pelo caminho do esforço pessoal e concessão. A Filosofia agostiniana realça, portanto, o vínculo do indivíduo com Deus e a responsabilidade do indivíduo pelos seus atos.
Quando à liberdade, Santo Agostinho coloca a vontade como sendo uma força determinística da vida, e não uma expressão ligada ao intelecto. Assim, a liberdade tem mais a ver com a vontade do que com a razão, e portanto consiste na fonte do pecado. O pecado é o uso da liberdade, ou do livre-arbítrio, para satisfazer uma vontade que é ruim.

Escolástica

Na época de Carlos Magno, a cultura greco-romano volta a ser divulgada, já que até então era acessível apenas para o clero. Nesse período, o imperador organiza o ensino e funda vários escolas, onde eram ensinadas disciplinas ligadas à Filosofia e a Matemática, sempre submetidas à Teologia.
A produção filosófica desse período surge nas universidades, aliando Filosofia e a Teologia, e ficou denominada filosofia escolástica (de escola). Foi nesse tempo também que muitas obras consideradas perdidas de Aristóteles foram descobertas, e assim o pensamento aristotélico marcou profundamente a escolástica. Os escolásticos se dedicavam ao problema básico da conciliação entre o pensamento racional e a fé cristã.
A escolástica pode ser dividida em três fases, a primeira marcada pela harmonia entre fé e razão, a segunda pela crença de que a harmonia parcial pode ser atingida, na qual se destaca São Tomás de Aquino, e a terceira na diferenciação entre fé e a razão que trás a decadência da escolástica.

São Tomás de Aquino usou o conhecimento filosófico de Aristóteles para fundamentar argumentos que explicassem as principais crenças da fé cristã. O tomismo destaca a importância dos sentidos no entendimento da realidade, além de provocar um racha na metafísica, introduzindo a divisão entre o ser e a essência, na qual o único ser pleno que existe é Deus. São Tomás de Aquino se apoiou nos métodos aristotélicos, mas acabou criando um trabalho bem único. Sua obra fundamentou o apogeu do pensamento medieval.

ATIVIDADES DE 20/04/2020 ATÉ 24/04/2020 


ATIVIDADES 

 EXERCÍCIOS:


1.  Quem foi o autor das frases filosóficas mais clássicas?

Conhece-te a ti mesmo.


Só sei que nada sei.


2. Quais foram os dois momentos mais importantes da Filosofia Medieval?

 3. No período helenística destacam-se a criação de três escolas, em oposição à Filosofia clássica, que se baseiam na vida privada do homem, em preocupações individuais, quais foram?


ATIVIDADES DE 01/06/2020 ATÉ 05/06/2020

Leia o texto e responda as questões abaixo

Texto

Tipos de Conhecimento


Existem diversas formas de conhecer e interpretar o mundo. Cada uma delas possui características específicas que as distinguem das demais.
A mitologia, o senso comum, as religiões, a filosofia e a ciência possuem uma mesma finalidade: organizar informações que possam explicar ou dar sentido ao mundo e às coisas. Em outras palavras, essas diferentes áreas são produtoras de conhecimento.
Entretanto, a forma como esse conhecimento é adquirido e transmitido varia em cada um desses tipos de conhecimento. Essas particularidades são responsáveis pela distinção entre mitologia e ciência ou filosofia e religião.
O que é o Conhecimento?
O conhecimento é uma forma de apreensão da realidade. Os seres humanos vivem como as outras espécies da natureza, mas diferente delas, criam para si, representações da realidade.
Essas representações fundamentam-se nos sentidos e na percepção; na memória, na imaginação e no intelecto; na ideia de aparência e de realidade e na ideia de verdade ou falsidade.
A partir desses modos, os indivíduos interiorizam o mundo e apreendem a realidade. E, na consciência, criam códigos de interpretação de tudo o que existe ou pode ser pensado. É estabelecida uma relação entre o sujeito (aquele que conhece) e o objeto (aquilo a ser conhecido).
ATIVIDADES DE 08/06/2020 ATÉ 12/06/2020

A Importância do Conhecimento

Historicamente, os seres humanos construíram diversos sistemas de conhecimento como forma de dar sentido a sua própria vida e transmitir informações necessárias para sobrevivência da espécie.
Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem uma linguagem que possibilita o compartilhamento de informações.
Esses sistemas de conhecimentos transmitidos de geração a geração, de grupos para grupos, formam a cultura. Com o passar do tempo, o domínio da razão e de diversos códigos de linguagem possibilitou a complexificação desse conhecimento.

Os Diversos Tipos de Conhecimento


Tipo de ConhecimentoBase do ConhecimentoForma de Aquisição do ConhecimentoO que Valida o Conhecimento?Quem Transmite o Conhecimento?
MíticoCrençaNarrativas MíticasTradiçãoRapsodos
ReligiosoCrença (Fé)EscriturasDogmasTeólogos/Líderes Religiosos
Senso ComumCrençaTradiçãoNão-questionamentoPessoa Comum
CientíficoRazãoInvestigaçãoMétodoCientista
FilosóficoRazãoReflexãoArgumentaçãoFilósofo
Os diferentes tipos de conhecimento representam as diferentes maneiras que os seres humanos encontraram para sair da ignorância.

A curiosidade humana e sua capacidade de abstrair (imaginar) são responsáveis por criar sistemas de crenças e explicações. Bem como, compreender, apropriar-se e reformular explicações vindas de outros indivíduos e grupos.

Atividade

exercícios:

Pesquise e responda os tipos de Conhecimento

Conhecimento Mítico

Conhecimento Religioso

Conhecimento Senso Comum

Conhecimento Científico

Conhecimento Filosófico



AULA PROGRAMADA

Professora: Maria Terezinha                                        Disciplina: Filosofia

Atividade 2° ano                                                          Data: 15/06/2020 a 20/06/2020



ATENÇÃO: Toda matéria e atividade, deve constar no caderno de cada aluno.



LEIA O TEXTO E RESPONDA A ATIVIDADES. 

Texto:

                    Período Helenístico


Principais períodos, pensadores e sua localização na Grécia Antiga

Clique no Mapa para aumentar o tamanho

ATIVIDADE:

  • Copie o Mapa Mental para o seu caderno.

ATIVIDADES DE 22/06/2020 ATÉ 29/062020 


Texto:
                                A filosofia helenística

A filosofia helenística se desenvolve a partir da morte de Alexandre, O Grande e o domínio do Império Romano. A pólis grega deixa de ser a grande referência, surge a ideia do cosmopolitismo, que fez compreender os gregos como cidadãos do mundo.

Os filósofos do período passam a ser grandes críticos da filosofia clássica grega, sobretudo, Platão e Aristóteles. O tema principal passa a ser a ética, há um distanciamento dos indivíduos com as questões naturais e religiosas. 

                                    Escolas Helenísticas

A Filosofia passa a se desenvolver em distintas doutrinas de pensamento, representadas pelas principais escolas:

 Ceticismo

                                          Representação de Pirro de Élis, do livro A História da Filosofia, de Thomas Stanley (1655)
Clique para aumentar a imagem 

O ceticismo é representado principalmente pela figura do filósofo Pirro de Élis (c. 360-270 a.C.). Com grande influência dos sofistas, afirmava a impossibilidade do conhecimento da verdade.
"Outra vitória como esta e estaremos perdidos

Na concepção cética, qualquer conhecimento pode ser refutado por outros argumentos igualmente válidos, gerando a suspensão do juízo. Essa suspensão do juízo traria tranquilidade e paz aos indivíduos.

Outros importantes nomes do ceticismo foram: Carnéades de Cirene, Enesidemo e Sexto Empírico.
ATIVIDADES DE 30/062020 ATÉ 04/07/2020

OBSERVE AS IMAGENS E LEIA OS TEXTOS

                                                  Epicurismo

Estátua de Epicuro
Clique na imagem para aumentar o tamanho


Doutrina filosófica desenvolvida pelo filósofo Epicuro (341-260 a.C.) baseada na busca pela felicidade a partir da simplicidade e do prazer. Para o epicurismo, tudo o que gera prazer é moralmente bom e o que gera a dor é mau, mas pode ser suportado.
A filosofia epicurista afirma que uma vida feliz é aquela pautada pela amizade e pela ausência de dor, isso seria a causa da tranquilidade da alma.
"Nenhum prazer é em si mesmo um mal, mas aquilo que produz certos prazeres acarreta sofrimentos bem maiores do que os prazeres. (Epicuro de Samos)
                                                  Estoicismo
                            Busto do Imperador Romano Marco Aurélio, representante do estoicismo

                                                        Clique na imagem para aumentar o tamanho

estoicismo é uma doutrina filosófica desenvolvida por Zenão de Cítio (333-263 a.C.). Nela, os adeptos afirmam que não há uma divisão entre o mundo sensível e um mundo suprassensível.
Os seres humanos seriam dotados de instintos como os outros animais, mas participariam da Razão Universal e, por isso, são dotados de razão e vontade. A vida bem vivida seria aquela em conformidade com as leis que regem a natureza.

A doutrina estoica teve uma grande popularidade dentro do Império Romano, influenciando também a doutrina cristã e sua visão de mundo.
" filosofia não visa a assegurar qualquer coisa externa ao homem. Isso seria admitir algo que está além de seu próprio objeto. Pois assim como o material do carpinteiro é a madeira, e o do estatuário é o bronze, a matéria-prima da arte de viver é a própria vida de cada pessoa. (Epiteto)     
ATIVIDADES DE 06/072020 ATÉ 11/072020
                                                  Cinismo
                Diógenes em sua casa, cercado pelos cães. Diógenes, pintura de Jean-Léon Gérôme (1860)
                                       Clique na imagem para aumentar o tamanho

Cinismo era baseado na concepção de que a vida deveria ser desenvolvida a partir da virtude e da conformidade com a natureza. O grande nome do pensamento cínico é o filósofo Diógenes (404-323 a.C.).
Diógenes optou por morar em um barril nas ruas de Atenas sob a companhia dos cães. Ele afirmava que a pobreza extrema seria uma virtude.
"A sabedoria serve de freio à juventude, de consolação à velhice, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos."
Uma interessante passagem ilustra a filosofia cínica. É refente a um diálogo entre Diógenes e Alexandre, O Grande.
O imperador, grande admirador do pensamento de Diógenes, resolveu fazer-lhe uma visita em seu barril. E, generosamente, ofereceu ao filósofo uma ajuda, ele poderia pedir-lhe qualquer coisa.

Ao ser perguntado, Diógenes disse a Alexandre, O Grande que a única coisa que queria, de fato, era que o Imperador saísse da frente do Sol, pois estava fazendo sombra sobre ele.

TRABALHO DE PESQUISA

Faça uma pesquisa e responda em seu caderno.


  • Quais as principais características da filosofia moderna e seus conceitos: