Páginas


TURMAS 82 e 83 - História

 


NOVAS ORIENTAÇÕES SOBRE AULAS REMOTAS:

Até agora muitas escolas usaram várias formas para se manter em contato com os alunos, e de algum modo, realizar o ensino e aprendizagem para crianças e adolescentes. 

No nosso caso, temos usado nosso blog. 
Que continua a ser usado até o dia 11/07/2020.

Pois bem! A partir de agora, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul, vão usar o Google sala de aula. Onde, segundo o governo, vai ser recriada uma escola virtual com aulas online. 
Mas, para que os alunos possam continuar em contato com seus professores, e com mais qualidade, é preciso que os alunos façam seu cadastro na plataforma do Google classroom.
Precisamos que os alunos cadastrem suas contas no link abaixo para que tenham acesso às Aulas Remotas.

O cadastro é realizado pelo link:



A partir do dia 13/07/2020 nossas aulas online serão pela plataforma Google classroom.




Cadastro para estudantes da E.E.E.M. AÇORIANOS:





O diretor MARCELO, continua a disposição PELO WHATS 981619769, tentando ajudá-los e esclarecendo as dúvidas. 
Esclarecemos que esta nova orientação para o Google sala de aula, é uma determinação do governo para todas as quase 2.500 escolas estaduais do Rio Grande do Sul.




 

Turmas: 82 e 83

Professor: Aquiles Piraine Fraga

Email: fragaaquiles@gmail.com

Facebook: Aquiles Fraga; Instagram: aquilesfraga; WhatsApp:  99544-2827


Atividades do dia 16/03/2020 até 20/03/2020

Assista ao vídeo:


Atividade: Faça um resumo em seu caderno sobre o conteúdo do vídeo.


 

Atividades do dia 23/03/2020 até 27/03/2020

Mercantilismo
O Mercantilismo foi o conjunto de ideias e práticas econômicas, adotadas e desenvolvidas na Europa durante a fase do capitalismo comercial.

Origem do Mercantilismo
O mercantilismo começou a surgir na Baixa Idade Média (X a XV), época em que teve início o processo de formação das monarquias nacionais.

Porém, foi somente na Idade Moderna (XV a XVIII) que ele se firmou como política econômica nacional e atingiu o seu desenvolvimento. Ao passo que as monarquias europeias foram se firmando como Estados modernos, os reis recebiam o apoio da burguesia comercial, que buscava a expansão do comércio para fora das fronteiras do país.

Além disso, o Estado lhe concedia o monopólio das atividades mercantis e defendia o comércio nacional e colonial da interferência de grupos estrangeiros.

Principais Características do Mercantilismo
Embora as práticas e ideias não tenham sido aplicados de maneira homogênea, o mercantilismo apresentou alguns elementos comuns nas diferentes nações europeias:

    Controle estatal da economia – os reis com o apoio da burguesia mercantil foram assumindo o controle da economia nacional, visando fortalecer ainda mais o poder central e obter os recursos necessários para expandir o comércio. Dessa forma o controle estatal da economia tornou-se a base do mercantilismo;
    Balança comercial favorável – consistia na ideia de que a riqueza de uma nação estava associada a sua capacidade de exportar mais do que importar. Para que as exportações superassem sempre as importações (superávit), era necessário que o Estado se ocupasse com o aumento da produção e com a busca de mercados externos para a venda dos seus produtos;
    Monopólio – controladores da economia, os governos interessados numa rápida acumulação de capital, estabeleceram monopólio sobre as atividades mercantis e manufatureiras, tanto na metrópole como nas colônias. Donos do monopólio, o Estado o transferia para a burguesia metropolitana por pagamento em dinheiro. A burguesia favorecida pela concessão exclusiva comprava pelo preço mais baixo o que os colonos produziam e vendiam pelo preço mais alto tudo o que os colonos necessitavam. Dessa forma, a economia colonial funcionava como um complemento da economia da metrópole;
    Protecionismo – era realizado através de barreiras alfandegárias, com o aumento das tarifas, que elevava os preços dos produtos importados, e também através da proibição de se exportar matérias-primas que favorecessem o crescimento industrial do país concorrente;
    Ideal metalista – os mercantilistas defendiam a ideia de que a riqueza de um país era medida pela quantidade de ouro e prata que possuíssem. Na prática essa ideia provou não ser verdadeira.

Tipos de Mercantilismos
A Espanha adotou o mercantilismo metalista e enriqueceu com o ouro e a prata, explorados no continente americano, mas como não desenvolveu o comércio, a agricultura e a indústria, passou a importar produtos pagos com ouro e prata. Como as importações superavam as exportações (déficit), a economia espanhola no século XVII, entrou numa crise que durou um longo período.

Na França o mercantilismo estava voltado para o desenvolvimento de manufaturas de luxo para atender ao mercado espanhol e procurou expandir suas companhias de comércio, bem como a construção naval. Essa política econômica ficou conhecida como mercantilismo industrial ou colbertismo, referência ao ministro Colbert, quem mais a incentivou.

Portugal foi o país que demonstrou maior flexibilidade na aplicação do mercantilismo. No século XVI, com a descoberta do caminho marítimo para as Índias, pois em prática o mercantilismo comercial, comprando e revendendo mercadorias do Oriente. Com a exploração das terras americanas, se tornou o pioneiro do mercantilismo de plantagem, baseado na produção destinada ao mercado internacional.

No século XVIII, com o ouro de Minas Gerais, praticou o mercantilismo metalista. Com a crise do ouro, surgiu o mercantilismo industrial, com a produção de artigos destinados ao abastecimento do mercado colonial.

Atividade: Faça um mapa mental no seu caderno sobre o Mercantilismo.


 

Atividades do dia 30/03/2020 até 03/04/2020

Estado Absolutista
Estado absolutista é um regime político surgido no fim da Idade Média. Também chamado de Absolutismo se caracteriza por concentrar o poder e autoridade no rei e de poucos colaboradores. Nesse tipo de governo, o rei está totalmente identificado com o Estado ou seja, não há diferença entre a pessoa real e o Estado que governa.

Não há nenhuma Constituição ou lei escrita que limite o poder real e tampouco existe um parlamento regular que contrabalance o poder do monarca.

Origem do Estado Absolutista
O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do Estado Moderno ao mesmo tempo que a burguesia se fortalecia. Durante a Idade Média, os nobres detinham mais poder que o rei. O soberano era apenas mais um entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre a nobreza e seu próprio espaço.

Durante a transição do feudalismo para o capitalismo houve a ascensão econômica da burguesia e do Mercantilismo. Era preciso outro regime político na Europa centro-ocidental que garantisse a paz e o cumprimento das leis. Por isso, surge a necessidade de um governo que centralizasse a administração estatal. Desta maneira, o rei era a figura ideal para concentrar o poder político e das armas, e garantir o funcionamento dos negócios.

Nesta época, começam a surgir os grandes exércitos nacionais e a proibição de forças armadas particulares.

Exemplos de Estados Absolutistas
Ao longo da história, com a centralização do Estado Moderno, várias nações passaram a formar Estados Absolutistas. Eis alguns exemplos:

França
Considera-se a formação do Estado francês sob reinado dos reis Luís XIII (1610-1643) e do rei Luís XIV (1643-1715) durando até a Revolução Francesa, em 1789. Luís XIV limitou o poder da nobreza, concentrou as decisões econômicas e de guerra em si e seus colaboradores mais próximos.

Realizou uma política de alianças através de casamentos que garantiu sua influência em boa parte da Europa, fazendo a França ser o reino mais relevante no continente europeu. Este rei acreditava que somente "um rei, uma lei e uma religião" fariam prosperar a nação. Deste modo, inicia uma perseguição aos protestantes.

Inglaterra
A Inglaterra passou um longo período de disputas internas devido às guerras religiosas, primeiro entre católicos e protestantes e, mais tarde, entre as várias correntes protestantes. Este fato foi decisivo para que o monarca concentrasse mais poder, em detrimento da nobreza. O grande exemplo de monarquia absolutista inglesa é o reinado de Henrique VIII (1509-1547) e o de sua filha, a rainha Elizabeth I (1558-1603) quando uma nova religião foi estabelecida e o Parlamento foi enfraquecido.

A fim de limitar o poder do soberano, o país entra em guerra e somente com a Revolução Gloriosa estabelece as bases da monarquia constitucional.

Espanha
Considera-se que a Espanha teve dois períodos de monarquia absoluta. Primeiro, durante o reinado dos reis católicos, Isabel e Fernando, no final do século XIV, até o reinado de Carlos IV, que durou de 1788 a 1808. Isabel de Castela e Fernando de Aragão governaram sem nenhuma constituição.

De todas as formas, Isabel e Fernando, deviam estar sempre atentos aos pedidos da nobreza tanto de Castela como de Aragão, de onde procediam respectivamente.

O segundo período é o reinado de Fernando VII, de 1815 -1833, que aboliu a Constituição de 1812, restabeleceu a Inquisição e retirou alguns direitos da nobreza.

Portugal
O absolutismo em Portugal começou ao mesmo tempo que se iniciavam as Grandes Navegações. A prosperidade trazida com os novos produtos e os metais preciosos do Brasil foram fundamentais para enriquecer o rei. O reinado de Dom João V (1706-1750) é considerado o auge do estado absolutista português, pois este monarca centralizou na coroa todas as decisões importantes como a justiça, o exército e a economia.

O absolutismo em Portugal duraria até a Revolução Liberal do Porto, em 1820, quando o rei Dom João VI (1816-1826) foi obrigado aceitar uma Constituição.

Atividade: Faça um mapa mental no seu caderno com o conteúdo desta aula.

 




Atividades do dia 06/04/2020 até 10/04/2020

O Direito Divino e o Estado Absolutista
A teoria que embasava o absolutismo era o "Direito Divino". Idealizada pelo francês Jacques Bossuet (1627-1704), sua origem estava na Bíblia. Bossuet considera que o soberano é o próprio representante de Deus na Terra e por isso deve ser obedecido. Os súditos devem acatar suas ordens e não questioná-las.

Por sua vez, o monarca deveria ser o melhor dos homens, cultivar a justiça e o bom governo. Bossuet argumentava que se o rei fosse criado dentro dos princípios religiosos necessariamente ele seria um bom governante, porque suas ações seriam sempre em beneficio dos súditos.Turmas 82 e

Teóricos do Estados Absolutista
Além de Bossuet, outros pensadores desenvolveram suas teses a respeito do Absolutismo. Destacamos Jean Boudin, Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel.

Jean Boudin
A doutrina da soberania do Estado foi descrita pelo francês Jean Bodin (1530 - 1596). Essa teoria defende que o poder supremo era concedido por Deus ao soberano e os súditos devem somente obedecê-lo. Por esse pensamento, o rei é considerado o representante de Deus e só deve obediência à Ele. A única restrição para o poder do rei seria sua própria consciência e a religião que deveria pautar suas ações. Neste modelo de estado absolutista, segundo Bodin, não havia nada de mais sagrado que o rei. 

 

Thomas Hobbes
Um dos principais defensores do absolutismo foi o inglês Thomas Hobbes (1588-1679). Hobbes defendeu, em sua obra "Leviatã", inicialmente, os seres humanos viviam no estado de natureza, onde havia a "guerra de todos contra todos". A fim de viver em paz, os homens firmaram uma espécie de contrato social, renunciariam à sua liberdade e se submeteriam à uma autoridade. Em troca, receberiam a segurança oferecida pelo Estado e a garantia que a propriedade privada seria respeitada.

Nicolau Maquiavel
O florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527) resumiu na sua obra "O Príncipe" a separação da moral e da política. Segundo Maquiavel, o líder de uma nação deveria usar de todos os meios para se manter no poder e governar. Por isso, descreve que monarca pode lançar meios como a violência a fim de assegurar sua permanência no trono.

Atividade: Faça um mapa mental no seu caderno com o conteúdo desta aula.

 

 

Atividades do dia 13/04/2020 até 17/04/2020

Clique na imagem para ampliar.
Copie o mapa mental para o seu caderno.


 

Atividades do dia 20/04/2020 até 24/04/2020


Clique na imagem para ampliar.
Copie o mapa mental para o seu caderno.


 

Atividades do dia 27/04/2020 até 01/05/2020

Colonialismo
O colonialismo se refere as comunidades agrícolas fora do território de uma potência que é a "proprietária" da colônia. Atualmente, é usado para designar a doutrina política, econômica e militar que embasa as conquistas territoriais com o intuito de estabelecer o controle e autoridade da metrópole (a proprietária), por meio da imposição administrativa e cultural.

Na prática, o que ocorre é a exploração dos recursos naturais da colônia em benefício da metrópole colonizadora. Como resultado, a população que explora se desenvolve economicamente, enquanto a explorada é aniquilada, escravizada ou, na melhor das hipóteses, dominada e oprimida ao máximo.

Normalmente, as atividades coloniais se resumem aquelas que não permitem o desenvolvimento cultural e econômico da colônia ou, quando permitem, é somente de modo restrito.

Por outro lado, a dominação colonial vem acompanhada de uma ideologia legitimadora; na era dos “Descobrimentos” foi a evangelização cristã dos povos indígenas. Com o neocolonialismo, o discurso de levar a “Civilização” e o “Progresso” se torna a desculpa mais utilizada para se fazer admitir a exploração das riquezas alheias.

Colonialismo e Imperialismo
“Colonialismo” e “Imperialismo” são práticas indissociáveis e praticamente indistintas. Isto porque uma colônia sempre é parte integrante de um império, podendo ser considerada uma consequência ou efeito colateral da expansão imperial. De fato, o colonialismo é uma prática muito antiga, que remonta egípcios, fenícios, gregos e romanos, todos construíram colônias na Antiguidade.

Ora, em certo momento, estes povos migraram e estabeleceram colônias fora de seus territórios originais. A maioria destes territórios eram controlados a partir da Metrópole, palavra grega que significa “cidade mãe”. Por sua vez, todo o desenvolvimento colonial é condicionado pelos interesses metropolitanos, os quais, por sua vez, estão voltados para a expansão e manutenção do Império.

A partir dos séculos XV e XVI, o colonialismo ocidental ficará a cargo das nações europeias (especialmente Portugal e Espanha), as quais, ao buscarem o desenvolvimento do comércio de especiarias, encontraram novos territórios em que podiam explorar os recursos naturais e escravizar a população local.

Neste contexto, a organização produtiva era ditada pelas políticas econômicas do mercantilismo, o qual visava, acima de tudo, criar um mercado e uma fonte de matérias primas totalmente controladas pela metrópole. Assim, as medidas mercantilistas garantiam a produção a preços baixos e a venda a preços altos, com destaque para as colônias, onde a rigor, não se desenvolvia manufaturas e o mercado consumidor ficava dependente dos produtos metropolitanos.

Sem espanto, este sistema injusto de exploração era perpetrado pelo “Pacto Colonial”, que previa, dentre outras medidas, o monopólio comercial da burguesia metropolitana na compra e venda dos produtos ao mercado europeus e para a população da colônia.

No século XIX, após a independência das colônias na América, um novo tipo de imperialismo e colonialismo se desenvolveu, sob o prefixo grego “Neo”, que significa “novo” (neoimperialismo e neocolonialismo), na prática, estabelece os mecanismos de controle colonial por outros meios e permite que a nação mais poderosa controle as mais fracas, mantidas sob a esfera de influência da metrópole colonizadora.

Foi assim que potência europeias como França, Inglaterra, Bélgica, Holanda dividiram e colonizaram a África e, posteriormente, a Ásia.

Tipos Básicos de Colonialismo
Os tipos básicos de colonialismo são os de “Exploração” e os de “Povoamento”.

Nas colônias de povoamento, é comum o estabelecimento de um grande número de colonos nativos da metrópole, os quais buscam terras férteis para desenvolver a região permanentemente. Este tipo foi mais comum em regiões de clima temperado, onde os produtos cultivados eram basicamente os mesmos produzidos na metrópole e, por este motivo, não despertavam muito o interesse do controle administrativo metropolitano.

Por sua vez, essa negligência abria espaço para o desenvolvimento de manufaturas nas colônias e, consequentemente, possibilitou um forte desenvolvimento econômico nestas regiões. Este desenvolvimento está na gênese dos processos de independência das colônias na América.

O colonialismo de exploração tinha toda sua lógica voltada para obtenção dos recursos naturais da colônia. Assim, a metrópole praticava sem escrúpulos a mineração (principal interesse desde os “Descobrimentos”), o extrativismo vegetal e o cultivo de gêneros agrícolas, como algodão, tabaco e cana de açúcar, sob o sistema de plantation, o que significa produção agrícola de monocultura em larga escala, com mão de obra escrava e voltada para exportação.

Este tipo de colônia foi mais comum em regiões tropicais, onde o controle metropolitano era muito mais rígido e a exploração colonial muito mais efetiva.

Atividades:
1) Faça um quadro comparativo entre colônia de Exploração e Colônia de Povoamento.
2) O Brasil se encaixaria em qual tipo de colônia durante o período do domínio de Portugal?


Atividades do dia 01/06/2020 até 05/05/2020

Clique na imagem para ampliar.

Copie o mapa mental para o seu caderno.


Atividades do dia 08/06/2020 até 15/05/2020

Assista ao vídeo.


Atividade: Crie um mapa mental em seu caderno sobre o vídeo.


Atividades do dia 22/06 até 27/06

 

A colonização da América 

As riquezas do continente americano atraíram muitos colonos imediatamente depois da sua descoberta. Alguns deles trabalhavam por conta própria; outros estavam a serviço de companhias mercantis europeias. Os colonos de ambos os grupos queriam ganhar dinheiro vendendo artigos valiosos para a Europa. Os produtos de maior valor da América do Sul e do México eram o ouro e a prata. Mais ao norte, os bens mais valiosos eram peles de animais. No Brasil, na primeira fase da colonização, antes da descoberta do ouro, buscava-se principalmente a madeira da árvore chamada pau-brasil.
Quando os europeus começaram a povoar a América, depararam-se com os nativos americanos, ou índios. Em muitos casos, suas relações com eles foram amistosas. Mas, à medida que os europeus foram tomando mais terras pela força, os indígenas se revoltaram. As guerras entre colonos e nativos deixaram milhares de mortos, e muitos mais índios ainda morreram de varíola e de outras doenças trazidas pelos europeus.
Enquanto isso, os colonos europeus começaram a plantar os alimentos cultivados pelos indígenas, como o milho, a batata, a abóbora, a abobrinha, o amendoim e o tabaco. Os europeus trouxeram para a América plantas como a cana-de-açúcar e o café, descobrindo que elas se desenvolviam bem no novo continente. Alguns europeus formaram grandes fazendas e vendiam sua produção para a Europa.
Alguns dos primeiros fazendeiros europeus capturaram índios e os forçaram a trabalhar como escravos. Os índios acabaram sendo substituídos por escravos trazidos da África. A partir de 1502, os portugueses trouxeram africanos escravizados para trabalhar no Brasil. Os ingleses também eram ativos mercadores de escravos. O comércio de escravos só terminou no final do século XIX.

A colônia portuguesa

Os portugueses estiveram entre os primeiros colonizadores das Américas. Suas colônias se mantiveram unidas, formando um único país, o Brasil, na América do Sul. O contrário aconteceu com o território colonizado pelos espanhóis, por exemplo, que se fragmentou em inúmeros países.

As colônias espanholas

Os primeiros assentamentos espanhóis foram criados nas Antilhas, na América Central. Os espanhóis fundaram São Domingos, na ilha de Hispaniola, em 1496. Essa foi a primeira capital do império colonial espanhol, chamado Nova Espanha.
Em 1513, Vasco de Balboa atravessou a parte continental da América Central, tornando-se o primeiro europeu a ver o oceano Pacífico desde a América. Seis anos mais tarde, Hernan Cortés lançou seu primeiro ataque contra o Império Asteca, no México. Em 1533, Francisco Pizarro conquistou o Peru do povo inca, na América do Sul. Os espanhóis tomaram ouro e prata dos impérios indígenas e os enviaram à Espanha.
O império colonial espanhol tornou-se o maior da América. No apogeu, incluía o México inteiro, a parte continental da América Central e todas as maiores ilhas caribenhas, uma grande porção da América do Sul, a Flórida e um quarto do território que hoje constitui os Estados Unidos, na atual região sudoeste do país.




Atividades do dia 29/06 até 04/07

As colônias inglesas

As colônias inglesas mais importantes ficavam na costa atlântica da América do Norte. Em 1607, mercadores da Companhia da Virgínia fundaram Jamestown, que se tornou o primeiro assentamento inglês permanente na América do Norte.
Pouco depois, outros colonos ingleses fundaram a colônia de Plymouth e a colônia da Baía de Massachusetts, na região chamada Nova Inglaterra. Essas colônias eram incomuns, porque foram construídas por outras razões além do desejo de ganhar dinheiro. Seus fundadores queriam liberdade para praticar suas formas próprias de cristianismo, o que não podiam fazer na Europa.
Os ingleses também colonizaram outras partes da América. A partir de 1670, os comerciantes ingleses da Companhia da Baía de Hudson fundaram entrepostos comerciais no Canadá. No mar do Caribe, a Inglaterra tinha assentamentos em várias ilhas. A maior delas era a Jamaica, que a Inglaterra tomou da Espanha em 1655. Os ingleses colonizaram Belize, na América Central, em 1638. Em 1831, algumas colônias espalhadas por um território no norte da América do Sul se uniram para formar a Guiana Inglesa (atual Guiana).

 

As colônias francesas

Os assentamentos formados por franceses na América do Norte tinham o nome de Nova França, e a maioria ficava no atual Canadá. Os franceses realizaram muitas explorações, fazendo amizade com os índios. Também ergueram fortes e entrepostos comerciais. O comércio de peles de animais tornou-se a base da economia da Nova França. No final do século XVII e no início do XVIII, os franceses se apossaram de muitos entrepostos comerciais da Companhia da Baía de Hudson.
Em 1608, Samuel de Champlain fundou Quebec, o primeiro assentamento francês permanente. O explorador francês Robert Cavelier de La Salle desceu o rio Mississípi em 1682 e tomou posse de todas as terras banhadas pelo rio.
A França também conquistou algumas ilhas ou partes delas no mar do Caribe, incluindo o atual Haiti. Em meados do século XVII, os franceses fundaram a Guiana Francesa na costa nordeste da América do Sul.
França e Inglaterra (que em 1707 se uniu à Escócia para formar a Grã-Bretanha) se enfrentaram várias vezes na disputa por terras da América do Norte. Uma dessas disputas ficou conhecida como Guerra Franco-Indígena. No final desse confronto, em 1763, a Grã-Bretanha conquistou o Canadá francês, além de todos os territórios franceses a leste do rio Mississípi. Em 1803, a França vendeu aos Estados Unidos os territórios mais a oeste que ainda tinha.

Outras colônias

Por volta de 1626, os holandeses fundaram um assentamento na América do Norte chamado Nova Amsterdã. Antes disso, os suecos já tinham ficado por pouco tempo nesse mesmo local. Os ingleses tomaram Nova Amsterdã em 1664 e mudaram seu nome para Nova York. Em troca desse território, entregaram parte da Guiana aos holandeses, que ali constituíram a Guiana Holandesa (atual Suriname). Os holandeses também colonizaram diversas ilhas no Caribe, que ainda hoje permanecem ligadas administrativamente à metrópole europeia.
A Rússia chegou à América do Norte pelo oeste. Os russos criaram seu primeiro assentamento permanente no Alasca em 1784, comerciando peles em regiões ao sul, inclusive na Califórnia. Chegaram a estabelecer-se onde hoje fica a cidade de San Diego, na fronteira dos Estados Unidos com o México. Em 1867, a Rússia vendeu o Alasca aos Estados Unidos. Os americanos também fizeram um acordo com os russos para ficar com o território que hoje corresponde ao estado do Oregon, no noroeste dos Estados Unidos.


Atividades do dia 06/07 até 11/07

ATIVIDADE: Faça um mapa mental em seu caderno com o conteúdo das últimas duas aulas.