Páginas


T3 e T4 - História


NOVAS ORIENTAÇÕES SOBRE AULAS REMOTAS:

Até agora muitas escolas usaram várias formas para se manter em contato com os alunos, e de algum modo, realizar o ensino e aprendizagem para crianças e adolescentes. 

No nosso caso, temos usado nosso blog. 
Que continua a ser usado até o dia 11/07/2020.

Pois bem! A partir de agora, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul, vão usar o Google sala de aula. Onde, segundo o governo, vai ser recriada uma escola virtual com aulas online. 
Mas, para que os alunos possam continuar em contato com seus professores, e com mais qualidade, é preciso que os alunos façam seu cadastro na plataforma do Google classroom.
Precisamos que os alunos cadastrem suas contas no link abaixo para que tenham acesso às Aulas Remotas.

O cadastro é realizado pelo link:



A partir do dia 13/07/2020 nossas aulas online serão pela plataforma Google classroom.




Cadastro para estudantes da E.E.E.M. AÇORIANOS:





O diretor MARCELO, continua a disposição PELO WHATS 981619769, tentando ajudá-los e esclarecendo as dúvidas. 
Esclarecemos que esta nova orientação para o Google sala de aula, é uma determinação do governo para todas as quase 2.500 escolas estaduais do Rio Grande do Sul.




 

Turmas: T3 e T4

Professor: Sandra Mara Berchet

Email: saniberchet@yahoo.com.br

WhatsApp:991817140

ATIVIDADE :16/03/2020 até 20/03/2020
Responda ( Vídeo)

1- O que você entende por  História?
2- Qual é o papel do Historiador?
3- O que são fontes históricas  


 Atividade :23/03/2020 até 27/03/2020

https://www.sohistoria.com.br/ef2/tempo/




Responda- ( questões do LINK)   O TEMPO E A HISTÓRIA

1- Como podemos contar o tempo?
2- Como os cristãos datam a historia da humanidade? 
3- Qual é o principal marco para nós registrarmos o tempo?


ATIVIDADE :  30/03/2020 ate 03/04/2020

DO LINK ANTERIOR-  COPIAR NO CADERNO :

ENTENDENDO AS CONVENÇÕES PARA A CONTAGEM DE TEMPO. 



 Atividade : 06/04/2020 até 10/04/2020
                  
                       A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO

      Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
             Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta  à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a ideia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
    No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
   A ideia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores  descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.


Atividade

1- Copiar o texto - A Evolução do Ser Humano.

Atividade- 13/04/2020/ até 17/04/2020



                      
                       A PRÉ - HISTÓRIA
          
            A Pré-História é como conhecemos o período que acompanha a evolução humana a partir do momento que os hominídeos começaram a usar ferramentas de pedra. Encerrou-se com o surgimento da escrita, que aconteceu entre 3.500 a.C. e 3.000 a.C.
     A Pré-História é, basicamente, dividida entre PaleolíticoMesolítico (período intermediário) e Neolítico. Nesses períodos, acompanhamos o desenvolvimento dos hominídeos com a elaboração de novas ferramentas, além do surgimento do homo sapiens sapiens, há cerca de 300 mil anos.
Divisão da Pré-História
         A Pré-História é um período da história humana particularmente grande. A sua nomenclatura e larga duração remetem ao século XIX, quando os primeiros vestígios da vida humana pré-histórica começaram a ser encontrados. Isso porque no século XIX existia a noção de que a História só poderia ser feita por meio de documentos escritos e, assim, todos os acontecimentos anteriores ao surgimento da escrita ficaram conhecidos como “Pré-História”.
A Pré-História abrange, aproximadamente, um período que se estende de 3 milhões de anos atrás a 3.500 a.C. e é dividida da seguinte maneira:
  • Paleolítico
          O período Paleolítico é conhecido também como Idade da Pedra Lascada e esse nome faz referência aos objetos que eram utilizados pelo homem para sua sobrevivência, que eram produzidos exatamente de pedra lascada. Esse período estendeu-se de 3 milhões de anos atrás a 10.000 a.C. e foi subdividido em três fases que são Paleolítico InferiorMédio e Superior.
           Cada um desses períodos possui as suas particularidades e veremos um breve resumo de cada uma delas, começando pelo Paleolítico Inferior. Esse período começa a ser contado exatamente quando os hominídeos começaram a ter a habilidade de produzir as primeiras ferramentas para sua sobrevivência.
  Essas ferramentas foram obra do homo habilis e do homo erectus (o primeiro hominídeo a ficar numa posição totalmente ereta). Essa fase estendeu-se de 3 milhões de anos atrás a 250 mil anos atrás.
    O Paleolítico Médio compreendeu o período de 250 mil anos atrás a 40.000 a.C. e é caracterizado, principalmente, pela presença do homem de Neandertal. O homo sapiens já existia nessa época, uma vez que seu surgimento aconteceu há 300 mil anos. Os estudos arqueológicos mostram que nesse tempo o estilo de vida do homem tornou-se um pouco mais sofisticado com novas ferramentas sendo elaboradas e com o uso do fogo sendo mais difundido.
   Por fim, há também o Paleolítico Superior, que foi de 50.000 a.C. a 10.000 a.C. Nesse período, as ferramentas utilizadas pelo homem passaram a ser elaboradas em grande diversidade. Eram produzidos pequenos anzóis, machados, agulhas e até mesmo a arte começou a ser concebida pelo homem. No caso da arte, o destaque vai para a pintura rupestre, realizada nas paredes das cavernas.
       Abrangendo os três períodos, resumidamente, o Paleolítico é um período em que o homem sobrevivia da coleta e da caça, sendo fundamental, no caso da caça, a elaboração de ferramentas para auxiliá-lo na obtenção do alimento. Por depender da caça e coleta, o homem era nômade e mudava de lugar quando os recursos do local que estava instalado ficava escasso.
Como a temperatura geral da Terra era mais amena, sobretudo nos períodos de glaciação, o homem vivia nas cavernas para proteger-se do frio. As ferramentas utilizadas poderiam ser feitas de ossos, pedras e marfim. No fim do Paleolítico, o ser humano começou a experimentar as primeiras experiências religiosas, e o desenvolvimento do estilo de vida dos homens fez com que eles desenvolvessem rituais funerários, por exemplo.
  • Mesolítico
    O Mesolítico é uma fase intermediária entre o Paleolítico e o Neolítico que aconteceu em determinadas partes do mundo. Os especialistas em Pré-História destacam que o Mesolítico aconteceu, sobretudo, em locais onde houve glaciações intensas. Aconteceu na Europa e em partes da Ásia e estendeu-se, aproximadamente, entre 13.000 a.C. e 9.000 a.C.
Esse período marcou a decadência dos agrupamentos humanos que viviam exclusivamente da caça em detrimento daqueles que eram caçadores e coletores. Ficou marcado também pelo desenvolvimento da olaria (produção de cerâmica) e da técnica para produção de tecidos. Considera-se o fim desse período o momento em que a agricultura foi desenvolvida.
  • Neolítico
          O Neolítico é a última fase do período pré-histórico e estendeu-se de 10.000 a.C. até 3.000 a.C. Essas datas (que são aproximativas) assinalam dois marcos importantes para a história do desenvolvimento humano. Primeiro, houve o surgimento da agricultura, um importante marco para a sobrevivência do homem e, por fim, houve o desenvolvimento da escrita.
Com o desenvolvimento da agricultura, o homem conseguiu mudar radicalmente o seu estilo de vida, uma vez que a agricultura permitia o homem fixar-se em um só local (sedentarização do homem), sobrevivendo de tudo o que ele produzia. O domínio da agricultura também levou o homem a desmatar a floresta e desenvolver campos de plantio.
Junto do desenvolvimento da agricultura veio também a domesticação dos animais, que auxiliava o homem no transporte de carga, na agricultura, como animal de tração, servia de alimento e até mesmo como meio de transporte. Todas essas novidades, que possibilitaram a sedentarização humana, resultaram na formação de enormes agrupamentos humanos que, com o tempo e conforme cresciam, tornaram-se as primeiras cidades do mundo.
   O Neolítico também ficou marcado pelo desenvolvimento da arquitetura, o que permitia o homem construir casas de pedra e construções megalíticas. Essas últimas, até hoje, não tiveram sua finalidade muito bem esclarecidas pela arqueologia. A olaria surgiu em muitos lugares e foi aprimorada em outros.
     Ao passo que os agrupamentos humanos cresciam, as sociedades que se formavam tornavam-se mais complexas e mais desiguais, uma vez que as pessoas que estavam diretamente envolvidas com o gerenciamento dos recursos tornavam-se mais importantes e mais influentes.
   O fim do período Neolítico ficou marcado pelo desenvolvimento da metalurgia, isto é, a capacidade de produzir ferramentas a partir da fundição de metal e pelo desenvolvimento da primeira forma de escrita da humanidade, a escrita cuneiforme.
Divisão do trabalho na Pré-História
          A divisão do trabalho na Pré-História foi acontecendo conforme o estilo de vida dos agrupamentos humanos foi ficando mais sofisticado. Sendo assim, os homens foram sendo responsáveis pela caça de animais, enquanto que as mulheres foram tornando-se responsáveis pela coleta de alimentos para alimentarem-se e alimentarem seus filhos. À medida que a agricultura foi desenvolvida, essa atividade também passou a ser responsabilidade, em geral, das mulheres.
A professora e socióloga alemã Maria Mies sugere que a sobrevivência dos agrupamentos humanos, durante parte da Pré-História, foi possível, sobretudo, a partir do papel desempenhado pelas mulheres, uma vez que grande parte do alimento consumido era oriundo da coleta e da agricultura, e uma parte diminuta era resultado da caça, função masculina.

ATIVIDADES :
1- Pesquisar o significado de: Nômade, Glaciações, Sedentarização , Arte Rupestre e  Escrita Cuneiforme.

2- Elaborar um resumo sobre a Pré- História.




ATIVIDADE 20/04/2020 ATÉ 24/04/2020







ATIVIDADE. 


1- Elaborar um texto sobre o documentário ( A Inconfidência Mineira)







 ATIVIDADE DE 27/04/2020 ATE 01/05/2020



                                 ARTE RUPESTRE
    
          “Arte” Rupestre é o nome que se dá ao tipo de “ arte” mais antigo da História, baseado principalmente nas pinturas, desenhos ou representações artísticas gravadas nas paredes e tetos das cavernas .
        Esse tipo de “arte” teve início no período Paleolítico Superior, e as formas que o homem usava como material artístico eram ossos  de animais, cerâmicas e pedras, além de fabricarem as tinturas através das folhas das árvores e do sangue de animais.

 Atividades :

a- Pesquisar dois locais com pinturas Rupestres no Brasil .

b- Elaborar um desenho de um animal pintado nas paredes das cavernas.    



 Atividade de 01/06/2020 até 05/06/2020


O IMPÉRIO ROMANO








Atividades

1- Elaborar um   texto  sobre o Império Romano ( Documentário).
- Localização de Roma, 
- Período da História, 
- Origem de Roma: explicação mitológica 
  Origem de Roma :explicação histórica. 
           

Bom Trabalho!
  
      Atividade 08/06/2020 até 12/06/2020
                  
                               
                              Crise do Império Romano
    
 Iniciada no III século d.C., a crise do Império Romano foi provocada principalmente pela fragmentação de sua parte ocidental com a chegada e a instalação dos povos germânicos.
   A partir do terceiro século d.C., o Império Romano iniciou sua fase de declínio e decadência, que acabou resultando na fragmentação de sua parte ocidental. Às crises econômica e política, somou-se a chegada dos germânicos, levando ao fim da parte ocidental do império e à ocupação de seu território por esses povos.

                    As razões da crise romana
  
   Até parte do século II d.C., o Império Romano viveu um período de relativa paz e grande prosperidade, que ficou conhecido como Paz Romana. O final desse período foi marcado pela morte do imperador Marco Aurélio em 180 d.C., inciando-se , assim, a decadência romana, que se estendeu até a fragmentação da parte ocidental do império em 476.
   A decadência do Império Romano estava relacionada, primeiramente, com a crise do sistema escravista, iniciada na transição do século II para o século III d.C. Esse sistema era parte essencial da economia romana, que contava com a renovação da população de escravos do império por meio das guerras de conquista e expansão, típicas da história romana.
   No entanto, essas guerras de conquista não aconteciam desde o século II d.C., com a última grande vitória romana contra os dácios em 106 d.C., durante a Batalha de Sarmizegetusa.   Após essa posse de parte da Dácia, os romanos não realizaram novas conquistas e, com isso, a obtenção de novos escravos foi interrompida.
 Com a diminuição na quantidade de escravos e como não havia a renovação natural dessa população, a disponibilidade dessa mão de obra no império começou a diminuir. Assim, esse processo afetou a economia romana e causou a diminuição de sua produtividade, provocando, consequentemente, um aumento no custo de vida em todo o império.
 Além da crise do sistema escravista e da economia, a crise política também contribuiu para o enfraquecimento do império. Esse período na história romana, entre o século III e V, foi marcado por uma intensa disputa pelo poder, com conspirações sendo realizadas contra os imperadores, o que gerava uma instabilidade que enfraquecia a administração romana.
 Essa crise política estava relacionada, principalmente, com o fortalecimento da figura do imperador com a profissionalização do exército romano. Como a continuidade do poder em Roma não acontecia necessariamente a partir da hereditariedade, e sim pela influência, os generais, muitas vezes, conspiravam para garantir uma posição de poder.
  Por fim, o crescimento do cristianismo foi um outro fator de relevância para o agravamento dessa crise, uma vez que o avanço dessa religião provocou o enfraquecimento da figura do imperador, já que os cristãos não aceitavam prestar-lhe culto religioso, como era o costume na época. Além disso, os cristãos eram contrários à escravidão, e o crescimento dessa religião contribuiu para enfraquecer ainda mais uma instituição já debilitada.

                   Migrações germânicas
  Todos esses fatores foram ampliados com a ação dos povos germânicos que, especialmente a partir do século II d.C., atacavam constantemente as fronteiras do Império Romano. Os germânicos, que constituíam uma variedade de povos, habitavam as regiões ao norte da Europa (principalmente onde hoje fica a Alemanha) e desde muito já lutavam contra os romanos.
  Os povos germânicos eram chamados pelos romanos de “bárbaros”, termo de conotação pejorativa que faz menção ao fato de esses povos não possuírem as mesmas práticas e cultura dos romanos. A partir do século II d.C., as migrações germânicas intensificaram-se e, com o enfraquecimento do poder romano, as fronteiras do império ficaram mais frágeis.
O aumento nas migrações dos povos germânicos, segundo os historiadores, aconteceu pelas seguintes razões:
  • Crescimento populacional: o aumento populacional levou os germânicos a procurarem por melhores terras que suportassem o tamanho de suas populações.
  • Resfriamento do clima: os historiadores afirmam que, nesse período, o clima no norte da Europa passou por um resfriamento que diminuiu a quantidade de terras agrícolas disponíveis.
  • Fuga: a chegada de povos mais fortes e poderosos – como os hunos – levou diferentes povos germânicos a migrarem para fugir desse domínio.
    À medida que o exército romano enfraquecia-se, fruto da crise econômica principalmente, a intensidade dos ataques germânicos aumentava. Assim, gradativamente, diferentes povos germânicos começaram a invadir e saquear as terras romanas.

                      Consequências
          A chegada dos povos germânicos acabou intensificando a crise do Império Romano, pois os centros produtores de grãos, por exemplo, foram atacados, o que levou ao abandono desses locais ou ao seu saque. Além disso, a violência trazida pelos ataques germânicos afetou as rotas comerciais existentes no império. A junção desses dois fatores – redução na produção agrícola e fim das rotas comerciais – acarretou o desabastecimento das cidades.
 Com as cidades desabastecidas, a fome por esses locais propagou-se, e tornou-se comum a disseminação de doenças graves como a peste. Além disso, as cidades romanas tornaram-se alvos, uma vez que acumulavam grandes riquezas que atraíam os ataques dos germânicos interessados nos saques. Portanto, a chegada desses povos causou uma redução populacional e uma ruralização na Europa Ocidental.

                               Atividades.
  
                1- Explique os motivos para crise do império romano.
               2-  Por que o crescimento do Cristianismo foi um fator relevante para a crise            do império?
              3-  Por que os povos Germânicos eram chamados de "bárbaros"? Explique:  
              4-  Explique a redução populacional.   



         Atividade de 15/06/2020 até 20/06/2020

                                                       
                  O Feudalismo
      
        A palavra feudo é de origem germânica e seu significado está associado ao direito que alguém  possui sobre um bem, geralmente sobre a terra.
    O feudo era a unidade de produção do mundo medieval e onde acontecia a maior parte das relações sociais. O senhor do feudo possuía, além da terra, riquezas em espécie e tinha direito de cobrar impostos e taxas em seu território.
   O feudo era cedido por um poderoso senhor a um nobre em troca de obrigações e serviços. Quem concedia a terra era o suserano e quem a recebia era o vassalo. O vassalo, por sua vez, podia ceder parte das terras recebidas a outro nobre, passando a ser, ao mesmo tempo, vassalo do primeiro senhor e suserano do segundo.
   O vassalo, ao receber a terra, jurava fidelidade a seu senhor. Esse juramento era uma espécie de ritual que envolvia honra e poder: o vassalo se ajoelhava diante do suserano, colocava sua mão na dele e prometia ser-lhe leal e servi-lo na guerra.
  Os suseranos  e os vassalos estavam ligados por diversas obrigações: o vassalo devia serviço militar a seu suserano, e este proteção a seu vassalo. Pode-se dizer que não havia quem não fosse vassalo de outro.
    A Sociedade Feudal
   Na sociedade medieval, o rei não cumpria a função de chefe de Estado. Apesar de seu papel simbólico, ele tinha poderes apenas em seu próprio feudo.
    A sociedade medieval era hierarquizada; a mobilidade social era praticamente inexistente. Alguns historiadores costumam dividir essa sociedade em três ordens: a do clero; a dos guerreiros e a dos camponeses.
  Ao clero cabia cuidar da salvação espiritual de todos; aos guerreiros, zelar pela segurança; e aos servos, executar o trabalho nos feudos.
  No mundo medieval, a posição social dos indivíduos era definida pela posse ou propriedade da terra, principal expressão de riqueza daquele período.
  O Senhor feudal tinha a posse legal da terra, o poder político, militar, jurídico e até mesmo religioso, se fosse um padre, bispo ou abade.
  Os cavaleiros eram nobres que se dedicavam à guerra. A lealdade a seu senhor e a coragem representavam as principais virtudes de um cavaleiro. Por muito tempo, para ser cavaleiro, bastava possuir um cavalo e uma espada. Em troca de serviço militar a um senhor, o cavaleiro recebia seu feudo, onde erguia uma fortaleza.
   Os servos não tinham a propriedade da terra e estavam presos a ela por uma série de obrigações devidas ao senhor e à igreja. Embora não pudessem ser vendidos, como se fazia com os escravos no Mundo Antigo, não podiam abandonar a terra sem a permissão do senhor.
   O servo era obrigado a trabalhar nas terras do senhor durante três dias por semana. Além disso, tinha de entregar ao senhor parte do que produzia para o próprio sustento.
  O trabalho nas terras do senhor era prioritário: ela tinha de ser preparada, semeada e ceifada em primeiro lugar. Apenas depois de cuidar das terras do senhor, o servo poderia se dedicar às suas plantações.


Atividades
  1- Fazer uma pirâmide social do Feudalismo.

ATIVIDADE 22/06/2020 até 27/06/2020

            A ECONOMIA FEUDAL
 economia feudal, inserida contexto do feudalismo, era uma economia agrária e de subsistência baseada na posse de terras (feudos).
Lembre-se que o feudalismo foi uma organização econômica, política, social e cultural. Perdurou na Europa Ocidental entre os séculos V ao XV, durante o período denominado de Idade Média.
O que eram os Feudos?
Os feudos, considerados a base econômica da economia feudal, representavam grandes extensões de terra localizadas na área rural, os quais eram comandados pelos senhores feudais.
Neles era possível encontrar o castelo fortificado, as aldeias, as terras para cultivo, os pastos e os bosques, etc. O feudo estava dividido em basicamente três partes:
  • Manso Senhorial: as melhores e maiores terras do feudo que pertenciam ao senhor feudal, suficientes para sustentar sua família. No entanto, os senhores não trabalhavam, sendo essa terra cultivada pelos servos ou camponeses.
  • Manso Servil: terra dos servos, onde cultivavam seus produtos, produzindo o necessário para a sobrevivência. Em troca, eles realizavam diversas obrigações e pagavam impostos aos senhores feudais.
  • Manso Comum: área comum a todos os grupos que incluía os pastos, as florestas e os bosques. Aqui, os produtos cultivados eram de uso de todos, sendo um local destinadas ao cultivo, à caça e para pastagens dos animais.
       Características da Economia Feudal
   Baseada numa economia agrária e autossuficiente, ou seja, produziam tudo o que necessitavam, a economia feudal esteve dedicada ao consumo local e não às trocas comerciais.
Nesse caso, as trocas de mercadorias (ou escambo) eram realizadas através de produtos cultivados nos feudos, visto que não existia um sistema monetário (moeda).
   A agricultura era a principal atividade desenvolvida no feudalismo, ainda que o artesanato fosse marcante. O artesanato servia para a produção de ferramentas e matérias de uso doméstico.
   Vale lembrar que o sistema social desse período esteve marcado por uma sociedade estamental (dividida em estamentos) que não possuía mobilidade social, ou seja, nasceu servo, morrerá servo. Assim, faziam parte da estrutura feudal quatro grupos: reis, clero, nobres, servos.
Esse último grupo (servos) eram os que trabalhavam nas terras (agricultura, pecuária, nos castelos, etc.) senhoriais em troca de habitação, comida e proteção.
Eles cultivavam os produtos, cuidavam dos animais, serviam os senhores em seus castelos, seja lavar ou fazer a comida.
Além de fazerem a maior parte do trabalho que girava a economia feudal, os servos pagavam diversos tributos (ou impostos), sendo que os mais importantes eram:
  • Corveia: representava o cultivo das terras senhoriais que devia ser realizada pelos servos pelo menos 2 vezes por semana.
  • Talha: imposto em que os servos estavam obrigados a entregar cerca de metade de sua produção ao senhor feudal.
  • Capitação: significava o imposto pago pelos servos aos senhores feudais, relativos ao número de pessoa, ou seja, por cabeça.
  • Banalidade: imposto pago pela utilização dos equipamentos e instalações, ou seja, o servo pagava uma taxa ao senhor feudal para usar o moinho, o forno, etc.

Responda

1- Explique os feudos.

2- Como estava dividido os feudos? 

3- Como estava  baseada a economia feudal? Explique.

4- Quais eram os tributos pagos pelos servos? 



 (https://www.todamateria.com.br/economia-feudal/)


            

atividade 29/06/2020 até 04/07/2020



                            AS CRUZADAS


       As Cruzadas foram todas as expedições militares organizadas pela Igreja Católica que aconteceram entre os séculos XI e XIII. O objetivo dessas expedições era conquistar a chamada Terra Santa (modo como os cristãos referem-se à Palestina) para que fossem criados reinos cristãos na região.
Convocação da primeira Cruzada
     A cidade de Jerusalém estava sob o controle dos muçulmanos desde o ano 636, quando o califa Omar ibn al-Khattab havia conquistado a cidade dos bizantinos. No século XI, os países cristãos da Europa sofriam com a expansão dos reinos muçulmanos, tanto na Península Ibérica (região onde se localizam hoje Portugal e Espanha) quanto nas terras do Império Bizantino, onde os turcos eram a ameaça.       Nesse contexto, começa a surgir na Igreja o interesse em reaver o controle da chamada Terra Santa.
   Além disso, o controle dos turcos sobre a Palestina representava também uma maneira de repressão sobre os peregrinos cristãos. A peregrinação era algo muito comum naquele momento, pois era vista como uma maneira de perdão aos pecados, entretanto, a viagem para a Palestina (onde o Santo Sepulcro era o lugar mais visitado) era muito cara, uma vez que os peregrinos estavam sujeitos a todo tipo de ameaça, como naufrágios e saques, além de serem obrigados a pagar pedágios, dependendo da região em que estivessem.
 Naquele contexto, uma série de fatores ajudam a explicar a convocação das Cruzadas. No caso da Igreja, especula-se que o papa Urbano II desejava canalizar a atenção dos cristãos para combater o “infiel” como uma maneira de reduzir os conflitos e disputas internas entre os próprios cristãos. Além disso, o auxílio aos bizantinos, que sofriam com os ataques dos turcos, poderia contribuir para a unificação da Igreja, separada em 1054 entre Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa. Outros fatores eram ainda a possibilidade de as Cruzadas motivarem as pessoas por meio da promessa de salvação e remissão dos pecados e também pela chance de obter terras e riquezas a partir dos saques.
  A convocação para as Cruzadas aconteceu em 25 de novembro de 1095, no Concílio de Clermont, pelo papa Urbano II que, em seus discursos, “prometeu que aqueles que se empenhassem nessa causa com um espírito de penitência teriam seus pecados pregressos perdoados e obteriam total remissão das penitências terrenas impostas pela Igreja”1. Percebemos, portanto, que a Igreja prometia a salvação a todos aqueles que lutassem na “defesa do cristianismo”. Nesse período, foi debatido pela Igreja o conceito de “Guerra Justa”, no qual se considerava como justa toda a defesa do cristianismo contra os muçulmanos, chamados de “infiéis”. Dessa forma, a Igreja dava o aval para seus seguidores lutarem (e matarem) em sua defesa.
Saldo das Cruzadas
     Após a convocação das Cruzadas em 1095, somente em 1099 os exércitos cristãos, formados principalmente por soldados franceses, conseguiram realizar uma grande conquista: a tomada da cidade de Jerusalém. O cerco a essa cidade, iniciado em 7 de junho de 1099, terminou com grande violência, e um massacre foi realizado pelos exércitos cristãos. Jerusalém seria reconquistada quase um século depois, no ano de 1187, pelos exércitos de Saladino.
          Ao longo dos anos, os cristãos foram perdendo todos os territórios que haviam conquistado durante suas expedições, e o saldo final das Cruzadas foi de derrota, com o último reduto dos cristãos, chamado Acre, conquistado em 1291 pelos mamelucos egípcios. As Cruzadas acabaram por aumentar as diferenças entre cristãos e muçulmanos, entretanto, contribuíram para um grande impulso comercial, que resultou em mudanças na Europa medieval, como o renascimento urbano e o uso da moeda.


RESPONDA ( no caderno)

1- Explique  as cruzadas .
2 Qual era seus Objetivos?
3- Por que a peregrinação era comum na palestina? Explique.
4  Por que a igreja tinha interesse nas cruzadas?  Explique.
5 Qual foi o saldo das cruzadas? Resuma.

Atividades 06/07/2020 até 11/07/2020


 A atividade está relacionada ao conteúdo anterior.


 
1- Elabore um textinho

 Observe a Imagem

a- Quem são? 

b- O que estão fazendo? Quando? Por que? 

2- Pesquisar:Por que o nome de Cruzadas.